Uma aeronave bi-motor, Baron, ano 99, prefixo PR-JGV sofreu uma pane no ar e precisou realizar um pouso emergencial no Aeroporto de Curitiba (PR). Segundo informações levantadas no sistema de identificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião é de propriedade da empresa Pajoara Indústria e Comércio ltda., empresa responsável pela produção industrial de Amireia em Campo Grande.
"Foi a perda do motor esquerdo a 12 milhas do Bacacheri. Eu fiz a redução para baixar o trem de pouso, nisso o motor já ‘tinha ido’, daí a aeronave começou a ir para a esquerda, mas ela não estava respondendo as minhas coordenadas e aos poucos foi perdendo a altitude. A aeronave não estava sustentando a altura”, disse o piloto do avião Luis Fernando ao jornal A Crítica.
A aeronave teve que fazer um pouso forçado
O profissional ainda informou que tentou os procedimientos de emergencia de perca de motor. “O avião estava perdendo altitude , ‘voando single’, pasando entre prédios e árvores por final avistou a área do aeródromo chegou em altura mínima atingindo a copa de arvore e realizando por final o pouso forçado, impossibilitado de qualquer manobra final por falta de altitude e velocidade, (próxima ao chamado VMC), visando a grama foi cortado o combustível, para evitar qualquer explosão, já que o tanque estava cheio”, afirmou.
Cinco passageiros, além do piloto, estavam no avião no momento do ocorrido, o empresário João Alberto Bollini Piotto, sua esposa, a nora e duas netas, que nada sofreram. O filho do empresário, João Paulo Medeiros Piotto, estava na sala de recepção do aeroporto aguardando a chegada dos familiares, quando ficou sabendo do ocorrido. A equipe de peritos esteve no local para averiguar os fatos e em busca de evidências.
Cinco passageiros, além do piloto, estavam no avião no momento do ocorrido
REINCIDENTE - Esse mesmo avião já sofreu falha mecânica em 30 de setembro de 2014, durante a decolagem, no Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá (MT). Naquela oportunidade, estavam à bordo o então vice-governador Pedro Taques, o empresário Carlos Fávaro e o político Nilson Leitão. De acordo com Carlos Fávaro, "o avião recolheu a biquilha e precisou encerrar a decolagem".
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