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28 de novembro de 2025 - 11h57
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NACIONAL

Expectativa de vida no Brasil sobe para 76,6 anos

Avanço é de 2,5 meses e acompanha queda na mortalidade infantil e aumento da longevidade ao longo de nove décadas

28 novembro 2025 - 11h45Juliana Garçon
Brasil e o mundo tiveram uma brutal queda na mortalidade infantil ao longo das décadas.
Brasil e o mundo tiveram uma brutal queda na mortalidade infantil ao longo das décadas. - Foto: Anastasiia Havelia/Adobe Stock
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A expectativa de vida ao nascer no Brasil voltou a crescer em 2024 e atingiu 76,6 anos, de acordo com as Tábuas Completas de Mortalidade divulgadas nesta sexta-feira (28) pelo IBGE. O avanço equivale a 2,5 meses a mais em relação ao ano anterior e confirma a tendência de retomada da longevidade no país.

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O estudo aponta que a expectativa de vida dos homens passou de 73,1 para 73,3 anos, enquanto a das mulheres subiu de 79,7 para 79,9 anos. O aumento segue o padrão histórico do Brasil, que acumulou salto expressivo nas últimas nove décadas: quem nasceu em 1940 viveria, em média, 45,5 anos. Em 2024, a média chegou a 76,6 anos, uma diferença de 31,1 anos.

No cenário global, Mônaco mantém o topo do ranking, com expectativa de vida de 86,5 anos, seguido por San Marino, Hong Kong, Japão e Coreia do Sul.

A mortalidade infantil registrou 12,3 óbitos para cada mil nascidos vivos em 2024. O índice representa redução significativa frente aos números de 1940, quando 146,6 crianças por mil não completavam o primeiro ano de vida.
Segundo o IBGE, campanhas de vacinação, melhorias no pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, atuação de agentes comunitários e avanços no saneamento básico estão entre os fatores que explicam a queda.

Diferenças de gênero

A sobremortalidade masculina permanece concentrada entre jovens de 15 a 29 anos. No grupo de 20 a 24 anos, um homem tinha 4,1 vezes mais chance de morrer antes dos 25 anos do que uma mulher da mesma idade — reflexo da maior incidência de mortes por causas externas.

Aos 80 anos, a expectativa de vida adicional chega a 9,5 anos entre mulheres e 8,3 anos entre homens. Em 1940, esse tempo extra era menos da metade.

Aposentadorias

Os dados divulgados pelo IBGE também servem como parâmetro no cálculo do fator previdenciário, usado para definir o valor das aposentadorias no Regime Geral de Previdência Social.

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