
Foram identificados sete pontos de ignição que resultaram em aproximadamente 12.387 hectares de queimadas florestais na região do Pantanal. O levantamento foi divulgado na terça-feira (11) pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), através do Núcleo de Geotecnologias (NUGEO).

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Esses incêndios ocorreram entre 10 de maio e 10 de junho de 2024, período durante o qual o estado declarou emergência ambiental. A monitorização e identificação dos focos de incêndio fazem parte do Programa "Pantanal em Alerta", que busca apoiar estratégias de prevenção, responsabilização e educação ambiental. O objetivo principal é investigar as causas dos incêndios, identificar os responsáveis, verificar se ocorreram em propriedades privadas e, se necessário, responsabilizar os envolvidos.
Sede da MPMS - (Foto: Divulgação)
Das áreas queimadas, 8.836 hectares estão localizados em Mato Grosso do Sul e 3.550 hectares em um país vizinho. A análise remota permitiu identificar os sete pontos iniciais de ignição, distribuídos em seis propriedades rurais e uma área não cadastrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR). No total, cerca de vinte propriedades foram afetadas pelos incêndios no Pantanal Sul-mato-grossense.
O promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, destacou a importância de um trabalho preventivo junto às propriedades onde os incêndios têm início. "Sempre que possível, a Polícia Ambiental visitará esses locais para criar uma cultura de vigilância, onde todos os incêndios serão investigados", revela.
