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RESPONSABILIDADE & MEIO AMBIENTE

Natura lidera iniciativa para impulsionar sociobioeconomia na Amazônia com apoio da IFC

Com investimento de R$6 milhões, empresa conecta crédito sustentável e comunidades tradicionais a mercados

19 novembro 2024 - 15h55Da Redação
A vice-presidente da Natura, Ana Costa
A vice-presidente da Natura, Ana Costa - (Foto: Divulgação)

A Natura, em parceria com a VERT Securitizadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), fortalece seu compromisso com a sociobioeconomia da Amazônia ao liderar o Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva. O projeto acaba de ganhar um reforço estratégico com o aporte de R$6 milhões da International Finance Corporation (IFC), braço do Grupo Banco Mundial, que pela primeira vez investe diretamente em cooperativas e comunidades da região.

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Criado para oferecer crédito e suporte técnico a produtores locais, o mecanismo híbrido combina títulos financeiros, como os certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), a um fundo filantrópico. Juntas, essas iniciativas promovem práticas sustentáveis, fortalecem economias locais e conectam produtores ao mercado, sendo a Natura um dos principais compradores dessas cadeias produtivas.

A vice-presidente da Natura, Ana Costa, ressaltou a importância de soluções financeiras inovadoras para garantir a regeneração ambiental e o desenvolvimento da Amazônia. "Estamos orgulhosos de liderar um modelo que combina inovação financeira com valorização do conhecimento tradicional. A chegada da IFC, referência global em sustentabilidade, reforça nossa capacidade de gerar impacto positivo na região", afirmou.

Além de ser investidora e principal compradora dos produtos financiados, a Natura desempenha um papel crucial na gestão do mecanismo, conectando diretamente os produtores à demanda de mercado, mitigando riscos e garantindo maior segurança aos investidores.

Com o apoio da IFC, o CRA do mecanismo já emprestou R$5,5 milhões a 13 cooperativas agroextrativistas, com previsão de aumentar para R$9,2 milhões nos próximos meses. As taxas de 8% ao ano permitem financiar safras e garantir capital de giro, enquanto o fundo filantrópico promove investimentos estruturantes para o fortalecimento de práticas sustentáveis e o desenvolvimento territorial.

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