Após uma vistoria do Imasul revelar falhas em áreas de preservação e risco de poluição em córregos, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) decidiu investigar uma fazenda em Bonito, a 260 km de Campo Grande. O órgão quer apurar se o proprietário descumpriu regras ambientais ao deixar gado circular livremente nas margens dos rios e armazenar combustíveis sem proteção.
Segundo o relatório do Imasul, a propriedade apresenta áreas de preservação sem cercas, falta de vegetação nativa e tanques de combustível instalados de forma irregular, sem piso impermeável. As condições, de acordo com o órgão ambiental, comprometem a qualidade da água e favorecem a erosão do solo.
O MPMS determinou que o dono da fazenda adote medidas para reparar os danos, como cercar as áreas de preservação e adequar o armazenamento de combustíveis. Caso as exigências não sejam cumpridas, o Ministério Público poderá propor um acordo judicial ou mover uma ação civil pública. A investigação também contará com monitoramento por satélite para acompanhar as mudanças no local.
A Promotoria destacou que as áreas de preservação têm papel fundamental na proteção das nascentes e dos rios, evitando o assoreamento e garantindo água limpa. Já o manejo correto de combustíveis, segundo o órgão, é essencial para impedir contaminação do solo e preservar o equilíbrio ambiental.
