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MEIO AMBIENTE

La Niña pode se formar no Brasil entre primavera e verão, apontam meteorologistas

Fenômeno climático costuma alterar regime de chuvas e temperaturas em diferentes regiões do país

3 setembro 2025 - 15h55Renata Okumura
Fenômenos El Niño e La Niña alteram temperaturas e regime de chuvas em diferentes regiões do Brasil
Fenômenos El Niño e La Niña alteram temperaturas e regime de chuvas em diferentes regiões do Brasil - (Foto: Carlos Guilherme)

O Brasil pode enfrentar os efeitos de uma La Niña fraca e de curta duração entre o fim da primavera e o verão, segundo previsão da Climatempo. O fenômeno, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, pode impactar diretamente o clima no país, alterando o volume de chuvas e as temperaturas.

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A primavera começa oficialmente no dia 22 de setembro, mesma data em que termina o inverno. Para os especialistas, essa transição de estações será marcada por mudanças provocadas pela interação entre oceano e atmosfera.

Diferenças entre El Niño e La Niña - Enquanto o El Niño ocorre quando as águas do Pacífico estão mais quentes que o normal, provocando o enfraquecimento dos ventos alísios, a La Niña acontece no cenário contrário: águas mais frias e ventos mais fortes. Essa alteração no equilíbrio climático influencia o regime de chuvas em várias partes do mundo.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o El Niño tende a aumentar as chuvas no Sul do Brasil e reduzir a precipitação no Norte e Nordeste, além de elevar as temperaturas médias nas regiões tropicais. Já a La Niña geralmente traz menos chuva para o Sul e mais precipitação para Norte e Nordeste.

Apesar das projeções, ainda não há confirmação oficial de que a La Niña já esteja formada. Para que isso aconteça, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) exige que a temperatura da superfície do mar fique 0,5°C abaixo da média por três trimestres móveis consecutivos.

Se confirmada, a La Niña pode trazer impactos importantes na agricultura, no abastecimento de água e no planejamento das cidades, reforçando a necessidade de acompanhamento constante das condições climáticas.

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