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BIODIVERSIDADE

Frutos do Cerrado reforçam identidade cultural e saúde no prato dos sul-mato-grossenses

No Dia do Cerrado, celebrado hoje, frutos típicos lembram que preservar o bioma é também valorizar a cultura alimentar

11 setembro 2025 - 07h50Redação
No Dia do Cerrado, frutas típicas como o pequi lembram a importância de preservar o bioma e valorizar tradições culturais em MS
No Dia do Cerrado, frutas típicas como o pequi lembram a importância de preservar o bioma e valorizar tradições culturais em MS - (Foto: Arquivo)
ENERGISA

Hoje, quinta-feira, 11 de agosto, é o Dia do Cerrado. A data marca a importância de cuidar de um dos biomas mais ricos do Brasil, conhecido como berço das águas porque concentra as nascentes de rios que abastecem várias regiões do país.

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Mas o Cerrado não é só natureza. Ele também aparece na mesa, em alimentos que misturam sabor, memória e saúde. E, em Mato Grosso do Sul, ninguém tem dúvidas sobre quem é a estrela: a guavira. Doce, refrescante e cheia de vitamina C, ela virou símbolo do estado. Vai bem em sucos, sorvetes, licores e até em festas populares que destacam sua colheita. Além de saborosa, ajuda na digestão e fortalece o corpo.

Outros frutos também contam essa história. O pequi, com aroma forte e gosto marcante, ganhou espaço em pratos como a galinhada. É cheio de vitaminas e antioxidantes, que dão energia e fazem bem para a pele e a visão. O baru, conhecido como a castanha do Cerrado, ficou famoso como “superalimento”. Tem proteínas, fibras e minerais que ajudam a controlar o colesterol e proteger o coração.

Nutricionistas destacam benefícios da guavira e de outros frutos que unem saúde, sabor e identidade regionalNutricionistas destacam benefícios da guavira e de outros frutos que unem saúde, sabor e identidade regional

A bocaiúva é outra lembrança de infância para muita gente. Doce e aromática, pode virar farinha, óleo ou sobremesa, e ainda traz ferro e cálcio. Já a guariroba, com seu gosto amargo que divide opiniões, dá autenticidade a pratos típicos e ajuda na digestão e no controle da glicemia.

Para a nutricionista Maria Tainara, professora da Estácio, esses frutos vão muito além da alimentação. “Eles guardam histórias, fortalecem tradições e promovem a preservação do bioma. Ao incluí-los na dieta, a população consome saúde e, ao mesmo tempo, contribui na geração de renda local, além de manter viva a identidade cultural e ambiental do Brasil”, afirma.

O Dia do Cerrado é também um momento para reforçar a ligação entre biodiversidade, saúde e tradição. Do pequi ao baru, da guavira à bocaiúva e à guariroba, cada fruto traz um pedaço da nossa história. Valorizar e consumir esses alimentos é cuidar do corpo, apoiar comunidades e preservar um patrimônio natural que pertence a todos os brasileiros.

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