Em sua 10ª edição, a Expedição de Educação Ambiental no Pantanal conta com acompanhamento da Semadesc, que integra a comitiva responsável por levar serviços essenciais, atividades educativas e ações de inclusão social às áreas mais remotas do bioma. O trabalho é monitorado pelo Tenente-Coronel QOPM Cleiton da Silva, assessor de Polícia Militar Ambiental na secretaria, reforçando o alinhamento do Governo do Estado com iniciativas de preservação ambiental e cidadania no território pantaneiro.
Realizada entre 11 e 21 de novembro, a expedição é considerada uma das maiores iniciativas socioambientais contínuas do país. Criada em 2016 com apenas uma embarcação, a operação cresceu e passou a incluir três barcos do tipo hotel, equipes multidisciplinares, voluntários e policiais ambientais capacitados para atuar mesmo diante de condições climáticas adversas. As ações abrangem comunidades ribeirinhas, assentamentos rurais e aldeias indígenas ao longo do rio Paraguai.
O secretário Jaime Verruck destaca que a iniciativa aproxima o poder público das comunidades e reforça a importância de políticas continuadas voltadas à consciência ambiental e ao respeito às tradições pantaneiras. “Essa expedição representa um instrumento essencial de educação ambiental, aproximação comunitária e valorização do bioma”, afirmou.
Atendimento odontológico foi um dos serviços oferecidos durante a ação - (Foto: Divulgação/PMA)
A logística e a programação pedagógica são conduzidas pela 2ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de Corumbá, com apoio de policiais de outras subunidades do 1º Batalhão. Durante os dez dias, a população recebe atendimentos médicos e odontológicos, vacinação antirrábica para cães e gatos, cestas básicas, roupas, brinquedos, kits de higiene e orientações sobre manejo sustentável dos recursos naturais.
Entre 11 e 15 de novembro, a etapa terrestre percorreu Porto da Manga, Distrito de Albuquerque e Porto Esperança. Em Albuquerque, a entrega de uma cadeira de rodas motorizada ao menino Igor marcou um dos momentos mais emblemáticos da jornada, simbolizando o caráter humano da expedição.
A partir do dia 16, a missão seguiu pelo rio Paraguai, passando por Jatobazinho, Paraguai Mirim, São Lourenço e pela Aldeia Uberaba — onde funciona a Escola Estadual Indígena que encerra as atividades no dia 21. Em cada localidade, o Projeto Florestinha promove teatro de fantoches, jogos didáticos e palestras sobre proteção da fauna, preservação da água, pesca legal, piracema e prevenção de incêndios.
A edição de 2025 reúne uma ampla rede de parceiros consolidada ao longo da última década, como CACTVS, Agraer, Ministério Público do Trabalho, IASB, GPA, ECOA, Chalana Esperança, Unicesumar, voluntários da PMA, União BR, Defesa Civil, SOS Pantanal e Fundação de Meio Ambiente do Pantanal. A articulação amplia o alcance das ações e fortalece o compromisso com o desenvolvimento sustentável das famílias pantaneiras.
