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14 de novembro de 2025 - 17h00
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MEIO AMBIENTE

Diretora da ONU minimiza protestos indígenas e destaca diálogo com o Brasil

Ana Toni afirma que manifestações fazem parte da democracia e diz que ONU mantém comunicação contínua com o governo brasileiro.

14 novembro 2025 - 15h25Mateus Maia e Cristina Canas, enviados especiais
Ana Toni afirmou que os protestos fazem parte da democracia e que ONU mantém diálogo contínuo com o Brasil.
Ana Toni afirmou que os protestos fazem parte da democracia e que ONU mantém diálogo contínuo com o Brasil. - Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

A diretora-executiva da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, Ana Toni, minimizou nesta sexta-feira (14) os protestos realizados por povos indígenas em Belém (PA), que levaram ao reforço da segurança e motivaram o envio de uma carta da ONU cobrando que o governo brasileiro respeitasse protocolos previamente acordados.

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“Estamos ouvindo a voz deles, e o Brasil, felizmente, tem uma democracia muito forte, na qual as pessoas podem protestar das mais diversas formas. Estamos nessa fase e provavelmente vamos ouvir os povos indígenas durante todo este processo”, afirmou Toni em coletiva de imprensa.

Mais cedo, ela e o diplomata André Corrêa do Lago foram até a entrada do local onde ocorria o evento para conversar diretamente com lideranças indígenas que se manifestavam.

ONU e governo brasileiro trocam cartas sobre protocolos - Questionada sobre a carta enviada pela ONU, Toni afirmou que existe um fluxo constante de comunicação entre as partes.

“Há cartas indo e vindo entre o Brasil e a ONU sobre diversas questões e desafios. A comunicação é muito fluida, estamos debatendo o tempo todo”, disse.

As manifestações registradas nos últimos dias causaram pequenos danos na entrada do local e deixaram dois seguranças com ferimentos leves. Para Ana Toni, porém, o contexto deve ser entendido como parte de um momento histórico de fortalecimento da voz dos povos tradicionais.

“Vemos tudo o que aconteceu ontem, anteontem e hoje como uma celebração da participação dos povos locais e da importância de ouvi-los”, declarou.

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