
Uma coruja-orelhuda foi resgatada neste domingo (14) no Jardim Noroeste, em Campo Grande, depois que moradores notaram que a ave permanecia no chão e não conseguia alçar voo. A Polícia Militar Ambiental foi acionada e realizou a captura de forma segura, utilizando equipamentos apropriados. Em seguida, o animal foi encaminhado ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde passa por avaliação veterinária e cuidados até poder retornar à natureza.

Este foi o segundo episódio de resgate de corujas em menos de uma semana na capital. No dia 10 de setembro, uma coruja-das-torres, também conhecida como suindara (Tyto furcata), havia sido encontrada dentro de uma residência na Vila Popular. O filhote, que estava desorientado, foi retirado pelos agentes e também levado ao centro de reabilitação.
Apesar de não estarem entre as espécies ameaçadas, tanto a coruja-orelhuda quanto a coruja-das-torres são pouco comuns em áreas urbanas. A presença delas em bairros da capital chama a atenção e revela um padrão de deslocamento para regiões onde encontram alimento com maior facilidade. Essas aves têm papel fundamental no equilíbrio ecológico, sobretudo no controle populacional de roedores.
A PMA reforça que a população não deve tentar manipular aves ou outros animais silvestres por conta própria. A recomendação é não oferecer comida, não tentar forçar a ave a voar e acionar imediatamente os órgãos ambientais ou de resgate. O encaminhamento rápido para centros especializados, como o CRAS, aumenta as chances de recuperação e devolução segura ao habitat natural.
