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MUDANÇA NO CLIMA

MS pode ter instabilidades com avanço de ciclone extratropical no Sul do Brasil

Sistema avança a partir da Argentina e deve causar chuva, ventos fortes e risco de granizo entre terça (19) e quarta-feira (20)

18 agosto 2025 - 10h00Redação
Ciclone extratropical deve provocar instabilidade em áreas do Sul e Centro-Oeste, com impacto previsto também em Mato Grosso do Sul
Ciclone extratropical deve provocar instabilidade em áreas do Sul e Centro-Oeste, com impacto previsto também em Mato Grosso do Sul - (Foto: Divulgação)

Um ciclone extratropical que se forma entre a Argentina e o Uruguai deve provocar chuva intensa, ventos fortes e possibilidade de granizo em partes do Sul do Brasil entre amanhã (19) e quarta-feira (20), segundo alerta da MetSul Meteorologia. Mato Grosso do Sul está entre as regiões que podem registrar instabilidade, especialmente no oeste do Estado.

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A formação do ciclone ocorre a partir de um sistema de baixa pressão que se desloca do Pacífico para o continente e avança para a região do Rio da Prata e Buenos Aires antes de seguir para o oceano Atlântico. O fenômeno é típico da região do Cone Sul nesta época do ano e pode trazer impactos significativos, especialmente em áreas próximas ao centro do sistema.

Embora o ciclone não atue diretamente sobre o território sul-mato-grossense, a instabilidade associada ao sistema pode avançar sobre o Estado, especialmente na quarta-feira. A MetSul alerta para possibilidade de pancadas de chuva isoladas e rajadas de vento no oeste do estado. Ainda não há indicação de tempestades generalizadas, mas a situação pode mudar conforme a trajetória do sistema.

Ventos fortes e risco de granizo no Sul - O impacto mais intenso do ciclone será sentido no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com rajadas de vento que podem ultrapassar 100 km/h em áreas como o noroeste gaúcho e o oeste catarinense. O risco de granizo isolado e vendavais também é alto nesses estados, especialmente entre terça e quarta-feira.

Na quarta-feira, os ventos médios devem variar entre 50 km/h e 80 km/h, com possibilidade de picos acima disso. A força dos ventos pode provocar quedas de energia e interrupções no fornecimento elétrico em áreas mais atingidas.

Diferente do ciclone registrado no final de julho, que causou fortes ventos e ressaca no litoral paulista, o fenômeno atual terá seu centro mais afastado do Sudeste. A MetSul informa que o ciclone desta semana estará mais ao sul, com deslocamento sobre o oceano na altura de Buenos Aires, o que reduz a chance de impactos relevantes em São Paulo.

De acordo com a previsão, a maior parte dos municípios paulistas não terá chuva relacionada ao ciclone. Há possibilidade apenas de instabilidade pontual no oeste paulista, vinda da linha de instabilidade que se desloca por Mato Grosso do Sul e Sul do país.

Apesar da instabilidade isolada, não há expectativa de ventos extremos em São Paulo. As rajadas devem variar entre 30 km/h e 50 km/h, podendo alcançar 70 km/h no litoral, mas sem potencial de causar danos significativos.

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