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26 de novembro de 2025 - 07h44
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ARTE E NATUREZA

Bioparque Pantanal inaugura obra artística que une arte, ciência e sustentabilidade

Instalação têxtil "Interações" convida visitante a refletir sobre biodiversidade e consumo consciente

26 novembro 2025 - 07h30Maria Edite Vendas
Interações, instalação têxtil do Mibio, une arte e natureza para promover reflexão sobre biodiversidade e consumo consciente.
"Interações", instalação têxtil do Mibio, une arte e natureza para promover reflexão sobre biodiversidade e consumo consciente. - (Foto: Lara Miranda)
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O Bioparque Pantanal, em Campo Grande, acaba de incorporar ao acervo do Museu Interativo da Biodiversidade (Mibio) uma obra que mistura arte, ciência e consciência ambiental. A instalação — batizada de Interações — integra o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e chega com o propósito de unir educação ambiental e sensibilização sobre sustentabilidade.

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A criação é da artista Luana Taminato Roque (Pitchuqué), formada pelo Centro de Belas Artes de São Paulo. A obra utiliza retalhos de roupas da família da artista e de pessoas desconhecidas, incorporando memória afetiva e vida coletiva à exposição. “Este trabalho convida a perceber as interações… revela o potencial do que um simples retalho pode se tornar”, afirma a artista.

Por meio de fibras reaproveitadas, “Interações” reforça práticas do programa ESG do parque — reciclagem, responsabilidade socioambiental e inovação. A peça estimula o visitante a pensar nos 5R’s (reciclar, reduzir, recusar, reutilizar e repensar), repensando o consumo e a relação da sociedade com a natureza.

Conforme a professora de biologia Paula Machado, a obra remete aos manguezais, com suas raízes que se desenvolvem em ambientes alagadiços: “Me lembrou os manguezais, com suas raízes pneumáticas… a conexão entre vida e ambiente ficou muito clara.”

Para a diretorageral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, a instalação tem valor educativo: “A obra representa a complexa rede de interações que sustenta a vida. Os retalhos simbolizam pessoas e histórias distintas que se conectam para formar um todo. Queremos aproximar cultura, ciência e educação ambiental, mostrando que natureza e sociedade estão entrelaçadas.”

A iniciativa reforça o papel do Mibio não apenas como espaço de exposição, mas também como palco de reflexão — uma ponte entre biodiversidade, arte e cidadania.

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