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CASO INSÓLITO

Tribunal do ES apura como calcinha foi parar em sala restrita do Fórum de Cachoeiro de Itapemirim

Peça íntima foi encontrada por servidoras no Núcleo de Audiências de Custódia; câmeras e registros de acesso estão sob análise

10 novembro 2025 - 15h55Redação O Estado de S. Paulo
TJES apura como uma peça íntima foi parar em sala restrita do Fórum de Cachoeiro de Itapemirim; caso segue sob investigação.
TJES apura como uma peça íntima foi parar em sala restrita do Fórum de Cachoeiro de Itapemirim; caso segue sob investigação. - Foto: Divulgação/TJES

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) abriu uma investigação administrativa para esclarecer como uma calcinha foi parar em uma sala de acesso restrito no Fórum de Cachoeiro de Itapemirim, cidade localizada a 133 quilômetros de Vitória.

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O episódio, revelado pelo jornal A Gazeta, alterou a rotina do fórum e levou à instauração de procedimento interno para apurar o ocorrido. A peça íntima, aparentemente já usada, foi encontrada no Núcleo de Audiências de Custódia por duas servidoras que chegaram ao trabalho na manhã de 29 de outubro.

A sala havia permanecido trancada no dia anterior, por conta do feriado do Dia do Servidor Público.

A investigação foi aberta a pedido do juiz André Guasti Motta, coordenador do núcleo, que classificou o caso como “grave” e solicitou “apuração imediata”.

“A sala contém equipamentos de informática, impressoras, mobiliário e documentos diversos, alguns deles sob segredo de Justiça, que devem permanecer sob guarda e vigilância constantes do Poder Judiciário”, afirmou o magistrado em ofício enviado à direção do fórum.

As câmeras de segurança instaladas no corredor de acesso ao local estão sendo analisadas, assim como os registros de entrada e saída do prédio.

O diretor do fórum, juiz Bernardo Fajardo Lima, informou que nenhum documento ou equipamento foi subtraído, nem houve acesso indevido aos sistemas do Judiciário, o que reduz a possibilidade de invasão.

Ainda assim, o acesso de pessoas não autorizadas não está descartado.

Uma das linhas de apuração considera que a peça pode ter caído acidentalmente de uma bolsa ou mochila. Segundo o juiz Fajardo, é comum que magistrados e servidores levem roupas sobressalentes para a prática de atividades físicas antes do expediente.

O caso segue em investigação sigilosa pela administração do fórum e pela corregedoria do TJES.

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