
Assessoria de Gestão Documental e Memória (AGDM) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) participou, na terça-feira (22), do II Seminário Memojus – Memórias, Políticas, Gestão e Difusão, em Belo Horizonte (MG). O evento reuniu representantes de memoriais e arquivos do Judiciário de todo o país e foi promovido pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), pelo Museu do Judiciário Mineiro (Mejud) e pela Rede Memojus Brasil, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Durante o seminário, o projeto “Memórias do Judiciário nas Escolas”, desenvolvido pela AGDM do TJMS, foi apresentado como uma das iniciativas selecionadas pelo Proname/Memojus/CNJ. A proposta leva aos estudantes reflexões sobre a história, os valores e o papel social do Poder Judiciário, aproximando os jovens da trajetória da Justiça sul-mato-grossense.
O evento teve como tema central “Memória: políticas, gestão e difusão” e abordou debates sobre História da Justiça, Gestão da Memória, Inovação e Agenda 2030, além de temas ligados a Direitos Humanos e patrimônios culturais arquitetônico, arquivístico, bibliográfico e museológico. A programação contou com apresentações orais de trabalhos selecionados em todo o país, focados na preservação e difusão da memória institucional.
A Rede Memojus Brasil, criada em 2019, reúne profissionais de arquivos, bibliotecas, centros culturais, memoriais e museus do Judiciário, além de instituições parceiras, como universidades e arquivos públicos. A rede propôs ao CNJ a criação do Dia da Memória do Poder Judiciário (Resolução CNJ nº 316/2020) e colaborou na construção do Manual de Gestão de Memória, com participação de mais de cinquenta profissionais voluntários.
A participação do TJMS no seminário reforça a importância de ações de preservação e valorização da história institucional, promovendo o intercâmbio de experiências e fortalecendo práticas de gestão de memória no Judiciário brasileiro.

