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JUSTIÇA

Cinema chega a presídios de MS com mostra nacional sobre direitos humanos

Iniciativa promove filmes e rodas de conversa em unidades prisionais para estimular reflexão, cultura e cidadania entre internos

8 julho 2025 - 14h10Da Redação
Internos da Penitenciária da Gameleira II participam da Mostra de Cinema e Direitos Humanos; ação busca promover cidadania e reflexão nos presídios.
Internos da Penitenciária da Gameleira II participam da Mostra de Cinema e Direitos Humanos; ação busca promover cidadania e reflexão nos presídios. - (Foto: Divulgação)

Presídios de Mato Grosso do Sul receberão, entre os dias 14 e 18 de julho, a 1ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Sistema Prisional. Com exibição de curtas-metragens e atividades culturais voltadas às pessoas privadas de liberdade, a iniciativa visa fomentar reflexões sobre direitos humanos dentro das unidades penais.

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No estado, as ações serão realizadas em duas unidades prisionais. Nos dias 14 e 15, 40 internos da Penitenciária Estadual de Regime Fechado da Gameleira II participarão das atividades. Já entre os dias 16 e 17, será a vez de 30 mulheres do Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" (EPFIIZ). A programação inclui sessões de cinema, rodas de conversa e dinâmicas com foco em dignidade, cidadania e pensamento crítico.

Apoio nacional e caráter educativo - A mostra é coordenada nacionalmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio do Programa Fazendo Justiça e parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em Mato Grosso do Sul, a organização local é da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com suporte do Tribunal de Justiça, por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), sob supervisão do desembargador Fernando Paes de Campos.

A proposta está alinhada à Resolução CNJ nº 391/2021, que reconhece a remição de pena por meio da participação em atividades educacionais não formais. A exibição de filmes dentro das prisões também se insere na estratégia de reintegração social por meio do acesso à cultura e à educação.

Além do CNJ, o projeto reúne esforços do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Ministério das Mulheres, Universidade Federal Fluminense e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). A ação tem caráter inédito pela abrangência: vai acontecer simultaneamente em unidades prisionais de todos os estados e no Distrito Federal.

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