Na manhã desta sexta-feira (12), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) abriu oficialmente o 4º Seminário “O papel dos sistemas de Justiça sul-mato-grossenses no contexto da acessibilidade e inclusão”, realizado no plenário da Corte, em Campo Grande.
Com programação nos períodos da manhã e tarde, o evento reúne servidores, magistrados e colaboradores com o objetivo de estimular competências técnicas e humanísticas, promovendo uma Justiça mais inclusiva, acessível e próxima do cidadão.
A mesa de abertura contou com a presença do presidente do TJMS, desembargador Dorival Renato Pavan; do diretor-geral da Escola Judicial de MS, desembargador Marco André Nogueira Hanson; do vice-presidente do TRT da 24ª Região, desembargador César Palumbo Fernandes; do procurador regional do Trabalho, Jonas Ratier Moreno; e do promotor de Justiça Leonardo Dumont Parmeson, que representou o Procurador-Geral de Justiça do Estado.
Compromisso com a acessibilidade
Em seu discurso, o presidente do TJMS destacou medidas já implementadas para ampliar a acessibilidade no Judiciário sul-mato-grossense. Entre elas estão adaptações no plenário e a instalação de tribunas adaptadas, garantindo condições dignas para que advogados com deficiência possam realizar sustentações orais.
“Firmo o compromisso institucional de levar adiante os resultados do seminário e envidar todos os esforços possíveis para implementar, na integralidade, as propostas que surgirem deste encontro”, declarou Pavan.
O desembargador Marco André Nogueira Hanson reforçou que o evento vai além de um encontro acadêmico:
“A justiça, para ser plena, precisa ser acessível e, para ser justa, precisa ser inclusiva.”
Painéis e debates
A programação inclui três painéis ao longo do dia, sob mediação do desembargador Francisco das Chagas Lima Filho, diretor da Escola Judicial do TRT-24.
No primeiro painel, os palestrantes Francisco da Silva Soares, Carolina Rezende Moraes e Raquel Leite da Silva Santana apresentaram reflexões e experiências práticas voltadas à inclusão no sistema de Justiça.
O desembargador Marco André lembrou ainda que o seminário é resultado de uma construção coletiva, idealizada para provocar reflexão e inspirar mudanças efetivas.
“Cada painel desafia a ampliar horizontes e assumir compromissos que não se esgotam na teoria, mas que exigem da magistratura uma prática concreta e permanente”, afirmou.
