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DOAÇÃO

Projeto Padrinho promove doação de vestuário a meninas acolhidas em Água Clara

A entrega dos itens, adquiridos com recursos e apoio do Projeto Padrinho, ocorreu durante uma "noite da pizza" organizada por padrinhos afetivos voluntários ligados ao fórum de Água Clara

25 julho 2025 - 15h18
Projeto Padrinho promove doação de vestuário a meninas acolhidas em Água Clara
Projeto Padrinho promove doação de vestuário a meninas acolhidas em Água Clara - (Foto: Divulgação)

Na última quinta-feira, 24 de julho, cerca de dez meninas em acolhimento institucional na comarca de Água Clara foram beneficiadas com a doação de roupas e sapatos novos, em uma ação promovida pelo Projeto Padrinho. A iniciativa foi idealizada pelo juiz substituto Pedro Gonçalves Teixeira, com o objetivo de valorizar a individualidade dos acolhidos e fortalecer sua autoestima.

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A entrega dos itens, adquiridos com recursos e apoio do Projeto Padrinho, ocorreu durante uma “noite da pizza” organizada por padrinhos afetivos voluntários ligados ao fórum de Água Clara. O evento foi marcado por um clima de confraternização e acolhimento, com a presença do juiz Pedro Teixeira, que fez pessoalmente a entrega das roupas e calçados às crianças e adolescentes.

Além do caráter solidário, a ação buscou proporcionar momentos de afeto e atenção individualizada, tão importantes no processo de desenvolvimento das acolhidas. A noite também contou com o envolvimento de servidores do Judiciário na comarca, representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública Municipal.

“Nossa intenção foi criar um momento de acolhimento e diversão, que vai além do aspecto jurídico. Decidimos promover uma noite de pizza para interagir, conversar e criar um ambiente de familiaridade com as adolescentes. Para algumas delas, algo simples como comer pizza em uma pizzaria foi uma experiência inédita e muito significativa", relata o juiz.

O juiz Pedro Gonçalves Teixeira conta que, desde sua chegada à comarca de Água Clara, tem buscado estar próximo das crianças e adolescentes em acolhimento institucional, “entendendo suas dinâmicas e necessidades, especialmente em uma casa predominantemente feminina, onde conflitos entre as adolescentes já ocorreram.”

"Queremos que essas jovens percebam que há uma rede de apoio e cuidado por trás das instituições. É fundamental mostrar que as autoridades estão presentes, atentas e se importam com essas crianças e adolescentes. Nosso papel não é apenas julgar, mas também atuar de forma humana e próxima, fortalecendo vínculos afetivos”, finaliza o magistrado.

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