
A Polícia Federal concluiu que o Consórcio CG Solurb e a LD Construções e Financial fraudaram o capital social para participar da licitação bilionária de Campo Grande em 2012. O laudo aponta que o grupo não tinha o capital social mínimo, de R$ 53,8 milhões, para participar do pleito. O fraude, represneta um acréscimo indevido de R$ 50,2 milhões.

A investigação foi conduzida pelo delegado Marcos André Araújo Damato, responsável também pela Operação Lama Asfáltica. Já o laudo foi elaborado pelo chefe da perícia criminal da PF, Everaldo Gomes Parangala.
O capital social do consórcio na época era de R$ 3,598 milhões, ou seja, 6,6% do mínimo exigido para participar da licitação, que previa faturamento de R$ 1,8 bilhão em 25 anos. No entanto, com a fraude o consórcio foi declarado vencedor do certame ainda na gestão de Nelsinho Trad Filho.
O relatório diz ainda houve “superfaturamento” do capital social das empresas participantes. Parte da documentação será encaminhada à Prefeitura Municipal de Campo Grande para anular a licitação com a empresa responsável pela coleta do lixo.
