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JUSTIÇA

PGR diz que Bolsonaro tentou dar golpe e que atos do 8 de janeiro fizeram parte do plano

Procurador-geral Paulo Gonet afirma que ex-presidente pode pegar até 43 anos de prisão se for condenado

2 setembro 2025 - 14h55Da Redação
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Jair Bolsonaro liderou um plano de golpe de Estado planejado de forma organizada, persistente e com apoio de aliados.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Jair Bolsonaro liderou um plano de golpe de Estado planejado de forma organizada, persistente e com apoio de aliados. - (Foto: Reprodução)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou nesta terça-feira (2 de setembro de 2025) que Jair Bolsonaro liderou um plano para tentar dar um golpe de Estado no Brasil. Segundo ele, a tentativa foi planejada de forma organizada e persistente. Leia a íntegra da manifestação do PGR.

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Gonet disse que a reunião de Bolsonaro com os chefes das Forças Armadas foi uma prova de que o plano estava em andamento. Para o procurador, os atos de invasão e vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 foram parte desse plano.

Ele também declarou que não foi apenas conversa ou opinião. Foi uma tentativa real de acabar com a democracia e usar a força para tomar o poder. Segundo a acusação, o grupo ligado a Bolsonaro usou o governo, espalhou desinformação e tentou envolver as Forças Armadas.

O Ministério Público pediu a condenação de Bolsonaro e de mais sete pessoas por crimes como:

tentativa de golpe de Estado;

formação de grupo criminoso armado;

destruição de patrimônio público;

e outras ações contra a democracia.

De acordo com a PGR, tudo começou com discursos contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral. O grupo também teria tentado usar órgãos do governo, como a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), para ajudar no plano.

Bolsonaro pode pegar de 12 a 43 anos de prisão, se for condenado.

O julgamento está sendo feito pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e deve terminar até 12 de setembro. Mesmo que seja condenado, Bolsonaro só começará a cumprir pena depois que todos os recursos forem julgados.

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