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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) elegeu, na última quarta-feira (16), seus novos líderes para o biênio 2025/2026. O desembargador Sideni Soncini Pimentel será o novo presidente, acompanhado por Vladimir Abreu da Silva como vice-presidente e Ruy Celso Barbosa Florence como corregedor-geral de Justiça. Eles foram eleitos por aclamação, ou seja, por unanimidade, o que mostra a confiança que seus colegas depositam na nova administração.

Para quem observa de fora, a eleição pode parecer um ritual formal, mas tem grande impacto no funcionamento do Judiciário. O presidente do Tribunal tem a responsabilidade de coordenar e garantir que a justiça seja feita de forma rápida e eficiente. E, no discurso de agradecimento, Sideni destacou exatamente isso: o compromisso com a “prestação da jurisdição”, o que, em outras palavras, significa garantir que o Tribunal continue a prestar um serviço de qualidade à população, resolvendo os casos que chegam com agilidade e justiça.
Novos líderes para o biênio 2025/2026 foram eleitos no TJMS
Quem é Sideni Soncini? Sideni Soncini Pimentel tem uma longa trajetória no Judiciário. Nascido em Jales, no interior de São Paulo, ele começou sua carreira como juiz substituto em Porto Murtinho, no interior de Mato Grosso do Sul, em 1981. Desde então, passou por várias comarcas do estado, ganhando experiência e respeito de seus colegas. Em 2008, foi promovido a desembargador do TJMS, e de 2021 a 2022 foi vice-presidente do Tribunal, o que o preparou ainda mais para assumir o cargo mais alto da instituição.
Sua eleição como presidente vem acompanhada da expectativa de continuidade de uma gestão eficiente e comprometida. “Nosso principal compromisso é com a excelência na prestação do nosso serviço à sociedade”, afirmou Sideni, garantindo que seu foco será melhorar cada vez mais o atendimento à população.
Sideni Soncini Pimentel, novo presidente do TJMS
Os novos desafios da Justiça - O Judiciário de Mato Grosso do Sul tem muitos desafios pela frente. A principal preocupação é garantir que os processos sejam julgados com mais rapidez, sem deixar de lado a qualidade das decisões. O Tribunal precisa atender a uma demanda crescente de processos, e ao mesmo tempo modernizar seus serviços, tornando-os mais acessíveis para a população, especialmente para quem tem mais dificuldade em entender os trâmites judiciais.
A nova equipe eleita parece estar ciente dessas dificuldades e tem falado em “humanização” do atendimento, além de buscar formas de melhorar o acesso à Justiça. Isso inclui, por exemplo, facilitar o uso de sistemas digitais, que ajudam a agilizar o andamento dos processos e reduzem a burocracia.
Vladimir Abreu da Silva, o novo vice-presidente, e Ruy Celso Barbosa Florence, o corregedor-geral, também têm carreiras longas e respeitadas no Judiciário. Vladimir, natural de Bauru (SP), ingressou na magistratura em 1986 e atuou em várias comarcas do estado, sendo promovido a desembargador em 2008. Ruy Celso, por sua vez, é mestre e doutor em Direito, com grande experiência em direito de família e execução fiscal. Ambos, assim como Sideni, foram eleitos por unanimidade e compartilham o compromisso de garantir que o Judiciário continue a funcionar de forma eficiente e acessível.
Ruy Celso Barbosa Florence (Corregedor-Geral de Justiça), Sideni Soncini Pimentel (Presidente) e Vladimir Abreu da Silva (Vice-Presidente) posam juntos no plenário do Tribunal de Justiça
Um Tribunal mais acessível - A gestão que começa em 2025 não tem apenas o desafio de acelerar os julgamentos. Outro ponto importante é garantir que a Justiça seja mais fácil de acessar. Isso significa não apenas melhorar o atendimento nos fóruns, mas também investir em tecnologia para que as pessoas consigam acompanhar seus processos pela internet, sem precisar enfrentar filas ou burocracias desnecessárias.
A nova administração promete modernizar o Tribunal e continuar buscando formas de melhorar a relação da Justiça com a sociedade. Como disse o presidente eleito, Sideni Soncini: “Nosso trabalho é melhorar a cada dia, sempre buscando a excelência.” É um desafio grande, mas a nova gestão parece determinada a enfrentar os obstáculos e garantir um Judiciário mais eficiente e próximo da população.
