
O déficit de vagas na rede pública de ensino em Campo Grande voltou ao centro do debate institucional.

Em reunião realizada ontem (29), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) cobrou explicações da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e do Governo do Estado sobre as ações concretas para ampliar o acesso à educação na cidade. A preocupação principal é com as famílias que ainda não conseguem matricular seus filhos nas escolas públicas por falta de vaga.
A pauta foi centrada no problema do acesso à escola, que ainda representa um desafio cotidiano para parte significativa da população, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade social.
De acordo com o MPMS, a reunião reforça o compromisso da instituição com a garantia dos direitos fundamentais, em especial o acesso universal à educação básica. Os promotores questionaram as medidas adotadas até o momento e solicitaram informações detalhadas sobre o que está sendo feito para resolver a falta de vagas.
Compromisso com mais transparência - O secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, apresentou um panorama da atual situação da rede municipal e se comprometeu a encaminhar as informações solicitadas pelos promotores. O objetivo é apresentar dados claros que permitam ao Ministério Público acompanhar e fiscalizar as ações planejadas para a ampliação da oferta de vagas.
Além da prefeitura, o Governo do Estado também participou da reunião. O secretário de Estado de Educação, Hélio Queiroz Daher, destacou que as ações do governo não se limitam a Campo Grande, mas abrangem todos os municípios do Mato Grosso do Sul. Ele afirmou que há planejamento em andamento para lidar com a questão, embora não tenha detalhado prazos ou metas específicas durante o encontro.
O MPMS agendou um novo encontro para outubro. Na ocasião, os órgãos públicos deverão apresentar documentos, dados atualizados e um plano mais concreto com medidas específicas para combater o déficit de vagas na educação pública. Com informações do MPMS.
