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INTERIOR

MPMS investiga uso de recurso ambiental em Coxim e cobra funcionamento regular de conselho

Fundo Municipal de Meio Ambiente está sob fiscalização do Ministério Público, que quer evitar desvio de finalidade nos recursos ambientais

2 julho 2025 - 09h40Carlos Guilherme
MP investiga uso do fundo ambiental em Coxim e cobra transparência na aplicação dos recursos e funcionamento do Codema.
MP investiga uso do fundo ambiental em Coxim e cobra transparência na aplicação dos recursos e funcionamento do Codema. - (Foto: Decom/MPMS)

Recurso destinado à preservação ambiental pode estar sendo mal gerido em Coxim, a 250 km de Campo Grande. O Ministério Público Estadual (MPMS) abriu procedimento para fiscalizar como os valores arrecadados por multas e condenações ambientais estão sendo utilizados.

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A apuração vai verificar se o Fundo Municipal de Meio Ambiente está, de fato, cumprindo sua finalidade. De acordo com a legislação, esses recursos devem ser aplicados preferencialmente no município onde a infração ocorreu, para reparar danos causados e promover ações educativas e de preservação.

Falta de transparência e estrutura precária no conselho - O ponto de alerta no procedimento está na dúvida quanto ao funcionamento do Codema (Conselho Municipal de Meio Ambiente), órgão responsável por deliberar sobre o uso do fundo. O MP questiona se o conselho está devidamente ativo, estruturado e desempenhando seu papel na destinação dos recursos.

A Promotoria, conduzida pelo promotor Marcos André Sant'Ana Cardoso, notificou a presidência do Codema e deu prazo de 15 dias para que o órgão apresente sua composição atual, atividades em andamento e o plano de aplicação do Fundo para 2025.

A medida vai evitar que os valores arrecadados, que deveriam financiar reparações ambientais e ações educativas, sejam desviados de seu propósito original, como já foi registrado em outras cidades.

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