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23 de setembro de 2025 - 19h07
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INTERIOR

MPMS investiga obra de R$ 1,9 milhão abandonada em Ribas do Rio Pardo

Empresa recebeu mais de 70% do valor previsto, mas só executou 20% da construção do condomínio para forças de segurança

23 setembro 2025 - 16h10Da Redação
Obra parada em Ribas do Rio Pardo já consumiu quase R$ 1,5 milhão em recursos públicos
Obra parada em Ribas do Rio Pardo já consumiu quase R$ 1,5 milhão em recursos públicos - (Foto: Reprodução)

A construção de um condomínio destinado a abrigar policiais militares, civis e bombeiros em Ribas do Rio Pardo, a 95 km de Campo Grande, virou alvo de investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. A obra, orçada em R$ 1,9 milhão, está abandonada, mesmo com mais de 70% do valor já repassado à construtora.

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Segundo o Ministério Público, apenas 20% da estrutura foi executada. O caso está sendo apurado pela 1ª Promotoria de Justiça da cidade, que instaurou um procedimento preparatório para investigar possíveis irregularidades no uso do dinheiro público.

Quem investiga e por quê? - A apuração é conduzida pelo promotor George Zarour Cezar. Ele pediu à Polícia Civil a abertura de inquérito por suspeita de estelionato. A Promotoria também notificou a construtora e requisitou documentos à Prefeitura, à Câmara Municipal e ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), que participaram do convênio que viabilizou o projeto.

De acordo com o MPMS, a empresa responsável pelo serviço foi notificada duas vezes pelo Conseg, em setembro de 2024 e maio de 2025, mas não respondeu oficialmente. Informalmente, alegou precisar de mais recursos para continuar a obra, o que foi rejeitado pelas autoridades.

Imagens recentes do local, feitas durante uma diligência do Ministério Público, confirmam que o canteiro de obras está parado e abandonado.

A Promotoria prorrogou o prazo do procedimento por mais um ano, justificando a necessidade de aprofundar a investigação. Entre as medidas em andamento estão oitiva de representantes dos órgãos envolvidos, análise dos contratos assinados, cronogramas de execução e registros de repasses.

Além disso, a Junta Comercial foi acionada para verificar a situação legal da empresa contratada.

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