
Em sessão realizada na manhã desta sexta-feira (12), o Conselho Seccional da OAB de Mato Grosso do Sul prestou homenagem à desembargadora Jaceguara Dantas da Silva, com a entrega de uma Moção de Aplauso. A honraria destaca sua nomeação para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde atuará a partir de fevereiro de 2026, representando pela primeira vez a magistratura sul-mato-grossense no colegiado.
A proposta da moção foi apresentada de forma conjunta pelas comissões de Direito de Integração da Rota Bioceânica (CEDIRB-RILA), Igualdade Racial (COMIR) e Defesa dos Direitos Humanos, e aprovada por unanimidade entre os conselheiros presentes.
Durante a sessão solene, o presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, ressaltou a importância da trajetória de Jaceguara Dantas tanto no Ministério Público quanto no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).
“Com muita alegria, a advocacia sul-mato-grossense a homenageia. Sua nomeação é fruto de um trabalho de excelência, irretocável ao longo dos anos como Promotora e Procuradora de Justiça, como Desembargadora do TJMS e, agora, rumo ao cargo de Conselheira do CNJ”, declarou o dirigente.
Ao receber a homenagem, Jaceguara relembrou o início da carreira, ainda como estagiária da OAB/MS, e enfatizou o papel institucional do CNJ, responsável pela supervisão administrativa, financeira e disciplinar do Poder Judiciário em todo o país.
“Recebo esta homenagem com muita alegria. Sinto-me grata pela nomeação e, ao mesmo tempo, ciente da enorme responsabilidade por esta representação inédita do Poder Judiciário de MS ao compor, pela primeira vez, um colegiado de tamanha relevância”, afirmou. “Espero contribuir com meu trabalho e dedicação para o aprimoramento do judiciário nacional”, completou.
A magistrada também fez questão de reforçar seu compromisso com a advocacia local, garantindo que manterá um canal de diálogo aberto com a categoria: “As portas do meu gabinete estarão sempre abertas”, disse.
A nomeação de Jaceguara para o CNJ representa um marco para o Judiciário de Mato Grosso do Sul. Além de ser a primeira magistrada do estado a ocupar uma cadeira no conselho, sua indicação reafirma a valorização da diversidade e da representatividade institucional no sistema de justiça brasileiro.

