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27 de novembro de 2025 - 18h20
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INCLUSÃO RACIAL

Comunidade Tia Eva conhece norma que permite registro de identidade quilombola

Provimento da Corregedoria-Geral de Justiça autoriza inclusão étnico-racial nos registros civis e facilita acesso a direitos

27 novembro 2025 - 17h45TJMS - Notícias
Moradores da Comunidade Tia Eva acompanham explicações sobre nova norma que reconhece identidade quilombola nos registros civis.
Moradores da Comunidade Tia Eva acompanham explicações sobre nova norma que reconhece identidade quilombola nos registros civis. - (Foto: Reprodução)
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Na noite de quarta-feira (26), cerca de 50 moradores da Comunidade Quilombola Tia Eva, em Campo Grande, participaram de uma reunião para entender o que muda com o Provimento nº 347, da Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul. A nova norma permite que a identidade quilombola seja oficialmente registrada nos cartórios de nascimento, o que deve facilitar o acesso a políticas públicas e ações afirmativas.

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A juíza auxiliar da Corregedoria, Jacqueline Machado, conduziu o encontro e destacou que a medida amplia os direitos já assegurados a indígenas também para quilombolas, garantindo visibilidade e inclusão social. "É um passo importante que o Tribunal deu. Agora, precisamos garantir que todas as comunidades certificadas conheçam esse direito e saibam como acessá-lo", afirmou.

A iniciativa atende uma antiga demanda das comunidades tradicionais e reforça o compromisso do Tribunal com a promoção da igualdade racial. "Nosso foco nesta gestão é atender pessoas em situação de vulnerabilidade. A identidade quilombola é parte da história de resistência desse povo, e garantir esse registro é uma forma de respeito", completou a magistrada.

Para Ronaldo da Silva, presidente da Associação da Comunidade Tia Eva, o reconhecimento oficial do pertencimento quilombola representa uma vitória. “Esse registro é fundamental, principalmente para os jovens que futuramente precisarão comprovar sua identidade em concursos ou universidades”, disse.

A comunidade Tia Eva reúne cerca de 420 descendentes diretos e atende, por meio da associação, mais de 230 famílias de diferentes regiões. Segundo os moradores, a ação do TJMS foi essencial para esclarecer dúvidas e mostrar como o processo de averbação pode trazer benefícios concretos.

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