
Na manhã desta última segunda-feira (1º), a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) realizou mais uma reunião sobre a Rota Bioceânica, corredor rodoviário que vai ligar o estado ao Oceano Pacífico. A obra promete facilitar o transporte de cargas e abrir novos caminhos para a economia, mas também deve trazer muitos processos para a Justiça.

A preocupação é direta: quando os caminhões começarem a circular, questões como contratos, disputas de trabalho e problemas comerciais vão parar nos tribunais. Para evitar atrasos, a comissão que acompanha o tema pediu a criação de novas varas da Justiça Federal no estado, especialmente nas cidades que estarão no eixo do corredor.
Segundo a presidente da comissão, Bianca Della Pace Braga Medeiros, o pedido foi reforçado durante a visita do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Herman Benjamin, e do presidente do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), Carlos Muta, a Campo Grande. Eles teriam sinalizado que a proposta pode avançar.
Além disso, a comissão já planeja um evento internacional para novembro ou dezembro, com apoio de outras áreas da OAB/MS. O objetivo é reunir especialistas para discutir os efeitos da rota tanto no direito quanto na economia.
A reunião também marcou a entrada de duas novas integrantes no grupo: Adriana de Vito Ros Ortiz e Anna Theresa Santos de Arruda Braga.
