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ACOLHIMENTO

Instituto Aciesp amplia estrutura para acolher e capacitar mulheres vítimas de violência

Novo prédio de dois pavimentos contará com auditório e salas modernas; projeto recebeu investimento de R$ 700 mil do Poder Judiciário

4 setembro 2025 - 13h50
Fundada em 2013, a instituição acolhe e apoia mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo atendimento jurídico e psicossocial,
Fundada em 2013, a instituição acolhe e apoia mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo atendimento jurídico e psicossocial, - (Foto: Reprodução TJMS)
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O Instituto Aciesp (Instituto de Apoio, Capacitação e Instrução de Economia Solidária do Povo) está construindo um novo prédio em Campo Grande com recursos doados pela Central de Execução de Penas Alternativas (Cepa), vinculada à 2ª Vara de Execução Penal. A obra, orçada em R$ 700 mil, vai ampliar a capacidade de atendimento da instituição, que há quase 15 anos acolhe e capacita mulheres vítimas de violência doméstica e em situação de vulnerabilidade.

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A entidade, fundada em 2013, já auxiliou mais de 12 mil mulheres e atualmente atende cerca de 300 beneficiárias. Além de apoio jurídico e psicossocial, o Instituto oferece cursos de corte e costura, informática, gastronomia, confeitaria, panificação, secretariado, entre outras áreas, promovendo geração de renda e empreendedorismo.

O novo prédio terá dois pavimentos, com a primeira etapa prevista para novembro deste ano. O primeiro andar contará com auditório e três salas de aprendizagem em um espaço acessível e sustentável. A construção conta com a mão de obra remunerada de nove reeducandos do regime semiaberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. A segunda fase da obra, referente ao segundo pavimento, deve começar em 2025, com a busca por novos parceiros.

Segundo a presidente e fundadora, Ceureci Ramos, a ampliação representa mais do que infraestrutura. “Nossa missão é acolher mulheres, oferecer capacitação e abrir caminhos para autonomia financeira e dignidade no processo de reconstrução de vida após os traumas sofridos”, destacou.

A Cepa, coordenada pelo juiz Albino Coimbra Neto, destina todos os anos valores arrecadados com penas pecuniárias a projetos de instituições assistenciais de Campo Grande. Para o magistrado, parcerias como esta fortalecem a ligação entre Justiça e sociedade. “Seria bom que as chagas sociais não existissem, mas como existem, cabe ao Judiciário apoiar entidades que desenvolvem um trabalho tão importante”, afirmou.

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