Grupo Feitosa de Comunicação
(67) 99974-5440
(67) 3317-7890
19 de novembro de 2025 - 03h37
uems
MANIFESTAÇÃO

Ato contra a impunidade do assassinato de liderança indígena acontece hoje

O crime aconteceu em Antônio João em agosto de 2015 e não foi até o momento esclarecido; ato lembrará a impunidade que perdura no estado no que se refere ao assassinato de indígenas

1 setembro 2016 - 17h30
Manifestação será em memória de Simião Vilhalva assassinado há um ano, no dia 29 de agosto de 2015, no município de Antônio João
Manifestação será em memória de Simião Vilhalva assassinado há um ano, no dia 29 de agosto de 2015, no município de Antônio João - Divulgação

Acontece nesta quinta (1º), manifestação pública em memória de Simião Vilhalva, indígena Guarani-Kaiowa que foi assassinado em 29 de agosto de 2015 na terra indígena Nanderú Marangatú, no município de Antônio João. O crime não foi até o momento esclarecido e o ato lembrará a impunidade que perdura no estado no que se refere ao assassinato de indígenas.

Canal WhatsApp

Simião Vilhalva foi morto com um tiro na cabeça num ataque do qual existe vídeo mostrando que o mesmo partiu de uma reunião de fazendeiros realizada no sindicato rural de Antônio João, cuja presidente, Roseli Ruiz, é uma das que tem fazenda na área indígena. Insuflados, os fazendeiros se dirigiram em comitiva em direção aos indígenas e Simião terminou morto.

O fato teve grande repercussão e obrigou o governo federal a intervir na região com tropas do Exército para impedir a continuidade dos ataques aos indígenas e que poderiam resultar em mais mortes. Apesar do vídeo e da própria polícia estadual (DOF) estar presente no local no momento do ataque, conforme relatam os indígenas, o crime nunca foi esclarecido nem os insufladores e dirigentes do ataque punidos, o que leva ao questionamento quanto à parcialidade da polícia e poder judiciário no estado.

O ato em Campo Grande está sendo convocado pelo Coletivo Terra Vermelha e a manifestação conta com a apoio de outras entidades como o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza, Conselho Indigenista Missionário, Frente Brasil Popular, Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares e estudantes e professores do curso de Artes da UFMS, entre outros.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop

Deixe seu Comentário

Veja Também

Mais Lidas