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22 de setembro de 2025 - 16h03
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ESTADOS UNIDOS

Viúva de Charlie Kirk perdoa suspeito de assassinato durante homenagem no Arizona

Cerimônia reuniu milhares de pessoas e teve participação de Trump, que responsabilizou a esquerda radical pela morte do ativista

22 setembro 2025 - 09h45Redação
Donald Trump e Erika Kirk, viúva de Charlie Kirk, durante cerimônia em homenagem ao ativista conservador assassinado nos EUA
Donald Trump e Erika Kirk, viúva de Charlie Kirk, durante cerimônia em homenagem ao ativista conservador assassinado nos EUA - (Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP)
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Durante uma cerimônia que reuniu milhares de pessoas em um estádio no Arizona, neste domingo (21), Erika Kirk, viúva do ativista conservador Charlie Kirk, declarou publicamente que perdoa o homem acusado de matar seu marido. O fundador do grupo Turning Point foi baleado na semana passada e não resistiu.

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Em discurso emocionado, Erika afirmou encontrar consolo no legado deixado por Charlie. “Meu marido queria salvar jovens, até mesmo aquele que tirou sua vida. Eu o perdoo”, disse, ao anunciar que assumirá a liderança da organização criada por ele.

O evento teve grande presença de apoiadores e nomes do alto escalão do governo dos EUA, incluindo o presidente Donald Trump e o vice-presidente JD Vance. Trump, que foi o último a falar, lamentou a perda, mas não poupou críticas à oposição.

“Charlie não odiava seus oponentes, queria o melhor para eles. É onde eu discordava dele. Eu os odeio, não quero o melhor para eles”, afirmou o presidente, dirigindo-se a Erika: “Sinto muito, Erika”.

O republicano atribuiu a morte de Kirk à "esquerda radical" e prometeu retaliar organizações e indivíduos que, segundo ele, teriam comemorado o crime. Entre os alvos estão jornalistas, professores e até o apresentador Jimmy Kimmel, que enfrentaram sanções e demissões após comentários considerados ofensivos sobre o ativista.

As reações às demissões e punições desencadearam novo debate sobre os limites da liberdade de expressão nos Estados Unidos. Enquanto alguns aliados de Kirk falaram genericamente sobre “o inimigo”, outros foram diretos nas críticas a quem se opôs ao ativista.

Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, foi um dos mais enfáticos: “Vocês não fazem ideia do dragão que despertaram. Estamos mais determinados do que nunca a salvar esta civilização, o Ocidente e esta república”.

Charlie Kirk era conhecido por sua atuação provocadora na política americana. À frente do Turning Point, organização voltada à mobilização de jovens conservadores cristãos, construiu uma operação de grande alcance e com forte presença digital.

Apesar da influência crescente, seu discurso também foi alvo de críticas. Algumas de suas falas foram classificadas como racistas, misóginas, transfóbicas e anti-imigrantes, o que gerou controvérsias até dentro do campo conservador.

O acusado pelo assassinato é Tyler Robinson, de 22 anos, natural de Utah. Segundo a Promotoria, ele enviou uma mensagem à parceira após o crime dizendo estar “farto do ódio” de Kirk. A motivação exata ainda não foi esclarecida, mas ele pode enfrentar pena de morte se condenado.

O processo segue em andamento, e novas informações devem ser reveladas nos próximos dias.

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