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Vítimas de cirurgias realizadas pelo ex-médico Alberto Rondon passam por nova perícia

14 maio 2012 - 17h24
Ex-médico Alberto Rondon.
Ex-médico Alberto Rondon. - Arquivo

As ex-pacientes que passaram por cirurgias plásticas mal sucedidas realizadas pelo ex-médico Alberto Rondon irão passar por novos exames médicos e psicológicos a partir de hoje (14), de acordo com informações da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul. Este procedimento é necessário para que as vítimas possam ser indenizadas por erro médico.

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As denúncias contra Alberto Rondon começaram a ser feitas em 2000, após as ex-pacientes apresentarem cicatrizes, marcas e quelóides deixadas pelas cirurgias plásticas feitas pelo ex-médico.

Na época Rondon teve seu registro profissional cassado e teve ainda duas condenações na esfera criminal, em Campo Grande.

Em 2001, o Ministério Público Federal entendeu que o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul foi omisso nas investigações das atividades médicas de Rondon, e entrou com uma ação contra o órgão. Segundo o MPF/MS, a Justiça Federal condenou o Conselho, que recorreu da sentença. No processo o ministério pediu para que as mulheres operadas pelo ex-médico recebam indenização do conselho.

Cerca de 80 mulheres devem passar pelas avaliações psicológicas e médicas, os valores das indenizações serão calculados com base nesta nova perícia.

Rondon

O ex-médico responde por três ações criminais na comarca de Campo Grande. Nas denúncias, consta que ele trabalhava, desde 1999, sem habilitação de especialista em cirurgia plástica.

Em 2002, Rondon foi condenado pela Justiça de Campo Grande a seis anos e oito meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de lesão corporal dolosa. No ano passado (2011), ele foi condenado em outro processo por causa de lesões corporais provocadas em 14 mulheres.

De acordo com a defesa, Rondon chegou a ser preso, mas por problemas de saúde, foi beneficiado com regime domiciliar. A defesa recorreu das duas condenações, negando as acusações de lesão corporal contra as pacientes. Ainda há um processo em tramitação, que não foi julgado.

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