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VAREJO DE MS

Vendas no varejo de MS recuam 1,5% com efeito menor da Black Friday

No ano, o varejo ampliado acumula alta de 12% e, em doze meses, as vendas subiram 11,9%

14 janeiro 2022 - 15h45Redação
Vendas no varejo de MS recuam 1,5%
Vendas no varejo de MS recuam 1,5% - (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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O IBGE divulgou, nesta sexta-feira (14), a Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de novembro de 2021. O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

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O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense recuou 1,5% na passagem de outubro para novembro, após o aumento de 1,7% em outubro. Entre as Unidades da Federação, MS teve a 7° menor variação. Na série sem ajuste sazonal, as vendas do varejo avançaram 0,2% frente a novembro de 2020. O acumulado em 12 meses no estado foi de 5,8% em novembro, ante 6,5% em outubro, sinalizando redução no ritmo das vendas.

“O que vimos foi uma Black Friday muito menos intensa, em termos de volume de vendas, do que a de 2020, quando esse período de promoções foi melhor, sobretudo para as maiores cadeias do varejo”, analisa o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. “Isso se deve, em parte, pela inflação, mas também por uma mudança no perfil de consumo, já que algumas compras foram realizadas em outubro ou até mesmo no primeiro semestre, quando houve maior disponibilidade de crédito e os descontos. Isso adiantou de certa forma a Black Friday para algumas cadeias”.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas avançou 0,4%. Frente a novembro de 2020, houve avanço de quase 5%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de e, em doze meses, as vendas subiram.

No Brasil, sete das oito atividades tiveram taxas negativas na comparação interanual

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil em novembro cresceu 0,6%, na série com ajuste, após variar 0,2% em outubro. Na série sem ajuste, o comércio varejista teve queda de 4,2% frente a novembro de 2020, quarta taxa negativa consecutiva. No acumulado no ano, o varejo aumentou 1,9%. Já o acumulado nos últimos doze meses, sinaliza redução no ritmo das vendas.

Sete das oito atividades investigadas tiveram taxas negativas, com destaque para móveis e eletrodomésticos, combustíveis e lubrificantes, outros artigos de uso pessoal e doméstico e tecidos, vestuário e calçados. Os outros segmentos que tiveram queda na comparação com novembro de 2020 foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, e livros, jornais, revistas e papelaria. A única atividade que cresceu em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2020, foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. No comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motos, partes e peças teve alta de 1,7% em relação a 2020, enquanto material de construção registrou queda 4,1% no período.

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