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INTERNACIONAL

União Europeia pede que 'todas as partes recuem' após ataques dos EUA ao Irã; países reagem

UE pediu moderação e retorno ao diálogo diante do risco de escalada; sultão de Omã chamou bombardeio americano de 'agressão ilegal'

22 junho 2025 - 09h00Redação O Estado de S. Paulo
Vista superior da Usina de Enriquecimento de Combustível de Fordow (FFEP) do Irã, em Fordo, Irã, em 20 de junho de 2025. Local foi alvo de ataques dos EUA.
Vista superior da Usina de Enriquecimento de Combustível de Fordow (FFEP) do Irã, em Fordo, Irã, em 20 de junho de 2025. Local foi alvo de ataques dos EUA. - (Foto: Maxar Technologies)

A ministra das Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas, pediu neste domingo, 22, uma redução da tensão e o retorno às negociações após os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares iranianas.

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Omã, país do também do Oriente Médio que desempenha o papel de mediador entre os EUA e o Irã nas discussões sobre a questão nuclear, condenou no domingo os ataques norte-americanos às instalações nucleares iranianas e pediu apaziguamento.

A Alemanha pediu que os países retornem às negociações. "Peço a todas as partes que recuem, retornem à mesa de negociações e evitem qualquer nova escalada", escreveu Kallas em uma publicação no X (antigo Twitter). Ela argumentou ainda que o Irã não deve desenvolver armas nucleares e que os ministros das Relações Exteriores da União Europeia discutirão a situação na segunda-feira, 23.

O sultão de Omã, Haitham bin Tariq Al Sai, por sua vez, condenou a "agressão ilegal" e pediu por um "apaziguamento imediato". "A ação tomada pelos Estados Unidos ameaça ampliar o escopo da guerra e constitui uma grave violação do direito internacional", completou.

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