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MORADIA

Um novo jeito de morar: casas boas por R$ 600 podem chegar a Campo Grande

Deputado Lidio Lopes defende projeto de moradia inspirado em cidade do interior de SP. Ideia é construir casas com qualidade e preço justo

2 julho 2025 - 13h55Redação
Deputado quer trazer para Campo Grande casas populares com qualidade e prestação de R$ 600, seguindo modelo já usado em São Paulo.
Deputado quer trazer para Campo Grande casas populares com qualidade e prestação de R$ 600, seguindo modelo já usado em São Paulo. - (Foto: Divulgação)

Ter uma casa própria com espaço, segurança e conforto pode deixar de ser sonho para muitas famílias de Mato Grosso do Sul. O deputado estadual Lidio Lopes quer trazer para Campo Grande um projeto de moradia popular diferente do que se costuma ver por aí: casas bem construídas, com estrutura de qualidade e parcelas acessíveis.

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A ideia surgiu depois de uma visita a Marília, cidade do interior de São Paulo, onde ele acompanhou a entrega de mais de 800 casas populares feitas por uma construtora. As famílias que se mudaram para o local pagarão uma prestação média de R$ 600 por mês, com apoio do governo e da Caixa Econômica Federal.

“É um modelo que dá certo. A família sai do aluguel e vai para uma casa melhor, com possibilidade de crescer no futuro”, disse o deputado.

Casas que respeitam a família - Diferente de muitas casas populares, essas têm laje, telhas de cimento, piso de qualidade, banheiro bem acabado e janelas de alumínio. Além disso, os bairros vêm com calçadas, ruas asfaltadas, iluminação e áreas de lazer para as crianças e os vizinhos.

Outro ponto importante é que os terrenos são grandes o bastante para que a família possa aumentar a casa com o tempo, se precisar.

“Não é uma casa grande, mas tem espaço suficiente para a família crescer. Isso faz diferença”, explicou Lidio.

Como o projeto funciona - Esse tipo de moradia é feito em parceria entre o governo e a iniciativa privada. O dinheiro para construir vem da Caixa Econômica, com apoio dos governos federal e estadual. Já a obra é feita por uma construtora, que entrega tudo pronto e com boa qualidade.

Esse modelo acelera o processo e permite que mais casas sejam entregues em menos tempo. Em Marília, por exemplo, a construtora Pacaembu já construiu mais de 20 mil moradias.

Campo Grande pode ser a próxima - O objetivo agora é trazer esse projeto para Campo Grande, começando com 5 mil casas. Para isso, será preciso ajustar algumas leis da cidade, como o plano diretor — um documento que define onde cada tipo de construção pode ser feita.

“Precisamos resolver a parte legal para que as obras possam começar”, disse Lidio Lopes.

Ele também acredita que outras cidades do estado podem aderir ao modelo. “É um projeto que pode ser expandido para todo o Mato Grosso do Sul, desde que os prefeitos queiram”, comentou.

Mais do que casa: emprego e renda - Além de ajudar quem precisa de moradia, esse modelo também gera empregos. Segundo a construtora, cada conjunto habitacional emprega cerca de 2 mil pessoas, direta e indiretamente. Isso ajuda a economia local, movimenta o comércio e melhora a vida de quem trabalha na construção.

“Ganha quem precisa da casa e ganha quem precisa de trabalho”, destacou o deputado.

Moradia é um direito - Para o deputado, oferecer uma moradia de qualidade para quem mais precisa é mais do que um projeto — é uma questão de respeito.

“Todo mundo merece morar com dignidade. Essas casas são simples, mas bem feitas. Não é luxo, é o mínimo que uma família merece”, afirmou.

Ele também disse que é importante buscar bons exemplos que já funcionam em outros lugares e trazer para Mato Grosso do Sul.

“Se algo está dando certo, temos que correr atrás, adaptar e colocar para funcionar aqui também”, completou.

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