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22 de dezembro de 2025 - 16h09
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GUERRA NA UCRÂNIA

Ucrânia ataca alvos estratégicos na Rússia e amplia pressão às vésperas de negociações

Terminais de petróleo, oleodutos, aviões e navios foram atingidos em ofensiva para enfraquecer esforço militar russo

22 dezembro 2025 - 14h20
Ataques ucranianos atingem alvos estratégicos em território russo e áreas ocupadas
Ataques ucranianos atingem alvos estratégicos em território russo e áreas ocupadas - Gabinete do Presidente da Ucrânia

Ataques coordenados das forças ucranianas atingiram alvos estratégicos em território russo e em áreas ocupadas pela Rússia, ampliando a pressão sobre o esforço de guerra de Moscou após quase quatro anos de conflito. Segundo autoridades ucranianas, foram atingidos um terminal de petróleo, um oleoduto, dois navios, além de dois jatos militares estacionados, em uma série de ações que buscam desorganizar a logística russa e gerar insegurança longe da linha de frente.

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De acordo com o Estado-Maior da Ucrânia, um dos principais alvos foi o terminal de petróleo da Tamanneftegaz, na região de Krasnodar, no sul da Rússia. O comunicado informa ainda que um oleoduto, dois cais e dois navios foram danificados na mesma região, sem detalhar quais tipos de armamentos foram utilizados nos ataques.

A ofensiva também incluiu um ataque a um depósito de munições e a um local de lançamento de drones, tanto em território russo quanto em áreas da Ucrânia sob controle das forças de Moscou. Segundo os militares ucranianos, um míssil de fabricação nacional atingiu uma base temporária da 92ª Brigada de Barcos Fluviais da Rússia em Olenivka, na Península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

Outro ataque separado teve como alvo um depósito de munições em uma área controlada pela Rússia na região de Donetsk. Já a inteligência militar da Ucrânia afirmou que dois caças russos foram incendiados durante uma operação noturna realizada no domingo, em uma base aérea próxima à cidade de Lipetsk, no oeste da Rússia.

Pressão militar e política - As ações fazem parte de uma campanha contínua da Ucrânia para enfraquecer a capacidade militar russa e tentar equilibrar a guerra diante da superioridade numérica das tropas de Moscou. Além do impacto militar, os ataques também têm objetivo político: minar a tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de chegar às negociações de paz em posição de vantagem.

Nesse contexto, a morte de um alto general russo em um atentado a bomba ocorrido em Moscou elevou ainda mais a tensão. Investigadores russos afirmaram suspeitar do envolvimento da Ucrânia no ataque, que teria escolhido um alvo inesperado no coração da capital russa.

Resposta de Moscou e novos ataques - O Ministério da Defesa da Rússia minimizou os danos e informou apenas que suas forças derrubaram 41 drones ucranianos durante a noite, sendo três deles na região de Krasnodar. Moscou não comentou oficialmente os ataques a instalações de petróleo, navios ou aeronaves.

Em resposta, as forças russas mantiveram ataques ao setor de energia da Ucrânia. Segundo o Ministério da Energia ucraniano, infraestruturas energéticas em cinco regiões do país foram atingidas durante a noite. A estratégia russa busca afetar diretamente a população civil, reduzindo o acesso a aquecimento e água corrente em meio ao inverno rigoroso.

O aumento da intensidade dos ataques de ambos os lados evidencia a escalada do conflito em um momento sensível, no qual movimentos militares e simbólicos ganham peso adicional diante da possibilidade de negociações futuras.

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