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Em MS, Fernando Morgado afirma que TV e rádio garantem 100% de audiência humana

Em palestra em Dourados, especialista afirma que, ao contrário da internet, rádio e TV entregam público real, com credibilidade e eficiência

11 agosto 2025 - 12h50Da Redação
Auditório da Unigran recebe o 1º Encontro Regional de Rádio e TV; Fernando Morgado defende que rádio e TV entregam 100% de audiência humana, citando dados do Bad Bot Report.
Auditório da Unigran recebe o 1º Encontro Regional de Rádio e TV; Fernando Morgado defende que rádio e TV entregam 100% de audiência humana, citando dados do Bad Bot Report. - (Foto: Divulgação)

Na noite de segunda-feira (04), o auditório da Unigran, em Dourados, a 250 km de Campo Grande, virou palco para o 1º Encontro Regional de Rádio e TV. Representantes da radiodifusão, da publicidade e autoridades do Mato Grosso do Sul se reuniram para ouvir, entre outros, o consultor e professor Fernando Morgado.

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Fernando Morgado apresenta gráficos de audiência comparando TV, rádio e outras mídias, durante o 1º Encontro Regional de Rádio e TV, em Dourados (MS).

Logo no início, ele trouxe um dado que fez muita gente ajeitar-se na cadeira: mais da metade do tráfego global da internet é gerado por robôs (fonte: Bad Bot Report, relatório anual produzido por uma consultoria internacional especializada em monitorar e classificar o tráfego automatizado na internet). "Robô não compra, não vai ao posto de saúde, não vota", disse, pausando para o efeito da frase. "Se você investe onde metade da audiência não é humana, está jogando parte do dinheiro no lixo." Segundo ele explicou, o estudo distingue três tipos de tráfego: humano (cerca de 49% em 2023), bons robôs (como os crawlers do Google, que indexam páginas) e maus robôs (programas que roubam dados, invadem sistemas e cometem fraudes).

Início da palestra "A força da TV aberta e do rádio: mídias que geram resultado", com Fernando Morgado, no auditório da Unigran, em Dourados (MS)

Morgado insistiu que não se trata apenas de uma discussão técnica, mas de um problema que afeta diretamente o retorno sobre investimentos em comunicação. "Na televisão e no rádio, 100% da audiência é humana. Essa é uma vantagem que nenhuma plataforma digital pode oferecer."

"A audiência se soma, não se divide": Morgado explica a complementaridade entre mídias tradicionais e digitais ao público presente

Para sustentar o argumento, apresentou comparações: para alcançar o mesmo resultado de um investimento de R$ 1 mil no rádio, seriam necessários R$ 2,6 mil no Facebook. E mais: enquanto um comercial de TV consegue prender a atenção de mais da metade do tempo, anúncios em redes sociais mal passam de alguns segundos. "No rádio, o ouvinte está presente, atento, mesmo que esteja no trânsito ou no trabalho. No digital, o usuário pula o anúncio antes de terminar a primeira frase", provocou.

No encerramento, Morgado deixou três máximas que, segundo ele, devem nortear qualquer estratégia de mídia: "As mídias não se substituem, se acumulam"; "cada uma atende a momentos e demandas específicas"; e "o que morre não são as mídias, mas os aparelhos e métodos ultrapassados".

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