
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (29) que vários países demonstraram interesse em participar da formulação do acordo para encerrar a guerra em Gaza. A declaração foi feita em coletiva após reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.

Segundo Trump, a proposta, que começou a ser elaborada semanas antes da Assembleia Geral da ONU, representa “um benefício para a população da região” e abre caminho para uma convivência mais estável no Oriente Médio. “Israel não tem muitos inimigos agora. Acredito que poderá coexistir com outros países da região”, disse o republicano, que agradeceu a parceria de Netanyahu.
O premiê israelense, por sua vez, elogiou Trump ao chamá-lo de “o maior amigo que Israel já teve”. Netanyahu afirmou que o plano representa “um passo importante” rumo à paz, mas fez um alerta ao Hamas: “Se rejeitar o plano, Israel irá terminar o trabalho por conta própria”.
O projeto prevê trégua imediata, retirada escalonada de tropas israelenses e a libertação de reféns em até 72 horas após a aceitação do acordo. Também inclui o envio de ajuda humanitária coordenada pela ONU para Gaza.
