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21 de outubro de 2025 - 11h29
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INTERNACIONAL

Trump inicia obra de salão de baile na Casa Branca sem aval oficial e causa polêmica

Demolição parcial da Ala Leste começou nesta segunda-feira; projeto de US$ 200 milhões não foi aprovado por órgão responsável

21 outubro 2025 - 08h20Redação O Estado de S. Paulo
Projeto para salão de baile no complexo da Casa Branca
Projeto para salão de baile no complexo da Casa Branca - (Foto: X / Reprodução)
Terça da Carne

Equipes iniciaram nesta segunda-feira (20) a demolição parcial da Ala Leste da Casa Branca, em Washington, para dar início à construção de um salão de baile de 8,4 mil metros quadrados, idealizado pelo ex-presidente Donald Trump. A obra está sendo tocada sem a aprovação formal da Comissão Nacional de Planejamento da Capital, órgão que supervisiona construções em propriedades federais na região.

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Imagens divulgadas pela imprensa mostram máquinas pesadas demolindo parte da fachada da Ala Leste, com janelas destruídas e entulho espalhado pelo gramado. O custo estimado do novo salão ultrapassa US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão).

Apesar da ausência de aval, Will Scharf, presidente da Comissão e também assessor próximo de Trump, afirmou que o órgão “não teria jurisdição sobre demolições em terrenos federais”, apenas sobre novas construções. Essa justificativa, no entanto, vem sendo contestada por especialistas em planejamento urbano e arquitetura federal.

Trump defendeu a obra em publicação nas redes sociais:

“Por mais de 150 anos, todo presidente sonhou em ter um salão de baile na Casa Branca para acomodar pessoas em grandes festas, visitas de Estado, etc. A Ala Leste está sendo totalmente modernizada como parte desse processo e ficará mais bonita do que nunca quando estiver concluída!”

A Ala Leste tem historicamente sido associada ao espaço da primeira-dama e inclui escritórios e áreas administrativas. A movimentação de pessoal, incluindo membros da equipe de Melania Trump, já havia começado no mês passado, indicando que a obra era iminente.

O projeto está gerando polêmica nos meios políticos e arquitetônicos dos EUA por sua abordagem unilateral, os altos custos e a ausência de transparência ou diálogo com os órgãos de supervisão. A preocupação maior está no potencial impacto à integridade histórica do edifício mais simbólico da política norte-americana.

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