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MUNDO

Trump cobra cessar-fogo em Gaza e comemora acordo do Hamas para liberar reféns

Presidente dos EUA afirma que acordo pode abrir caminho para paz duradoura no Oriente Médio; grupo palestino sinaliza disposição para negociações

3 outubro 2025 - 18h40Redação O Estado de S. Paulo*
Presidente dos EUA Donald Trump faz um anúncio sobre medicamentos prescritos no Salão Oval da Casa Branca em Washington, DC, em 30 de setembro de 2025.
Presidente dos EUA Donald Trump faz um anúncio sobre medicamentos prescritos no Salão Oval da Casa Branca em Washington, DC, em 30 de setembro de 2025. - (Foto: Brendan Smialowski/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitou nesta sexta-feira, 3, que Israel interrompa imediatamente sua ofensiva na Faixa de Gaza, comemorando a disposição do Hamas em liberar todos os reféns israelenses. Em publicação na rede social Truth Social, Trump afirmou acreditar que o acordo, se concretizado, poderá não apenas cessar o fogo, mas também trazer paz ao Oriente Médio.

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"Com base na declaração do Hamas, acredito que eles estão prontos para uma paz duradoura. Israel precisa suspender imediatamente os bombardeios para que possamos resgatar os reféns de forma segura e rápida", escreveu Trump.

Horas após o posicionamento do presidente americano, o Hamas informou que aceita libertar todos os reféns, vivos ou mortos, conforme os termos da proposta apresentada pelos Estados Unidos. O grupo se mostrou disposto a negociar os detalhes do acordo, embora não tenha confirmado aceitação integral do plano da Casa Branca.

O projeto dos EUA prevê que o Hamas não participe de um novo governo na Faixa de Gaza e que seus membros possam ser anistiados, desde que entreguem armas e aceitem conviver pacificamente com Israel. Além disso, o grupo palestino se comprometeu a transferir o governo local para um órgão independente de tecnocratas, com base no consenso nacional e apoio árabe e islâmico.

O Hamas ainda mantém mais de 40 reféns desde o ataque terrorista contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito. O grupo ressaltou que questões relacionadas ao futuro de Gaza e aos direitos do povo palestino serão discutidas em um amplo quadro nacional palestino, com participação responsável do Hamas.

Em seu comunicado, o Hamas destacou a importância dos esforços de países árabes e islâmicos, além de reconhecer a atuação de Trump na busca pelo fim da guerra.

*Com agências internacionais

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