
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente as articulações das mãos, punhos, joelhos e tornozelos. Ela causa dor, inchaço e rigidez, principalmente ao acordar.

Mesmo sem cura, é possível controlar os sintomas com tratamento adequado. O Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS) oferece atendimento gratuito para pacientes com a doença, por meio do SUS.
Segundo especialistas, o tratamento precoce evita que a doença avance e cause deformações nas articulações. Entre os remédios disponíveis na rede pública estão o metotrexato, sulfassalazina e leflunomida. Em casos mais graves, o SUS também oferece medicamentos mais modernos e caros, como os imunobiológicos e os inibidores da JAK, que ajudam a reduzir a inflamação.
O reumatologista Márcio Reis explica que quanto mais cedo o tratamento começa, melhor o resultado. “A gente consegue evitar que a doença cause deformidades. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial”, afirma.
A artrite não deve ser confundida com a artrose. Na artrose, a dor aparece com o movimento e é causada pelo desgaste da cartilagem. Já na artrite reumatoide, a dor é constante, durante todo o dia, e causada por uma inflamação provocada pelo próprio sistema imunológico.
Além dos remédios, a fisioterapia é parte importante do tratamento. Ela ajuda a manter os movimentos, fortalecer os músculos e reduzir a dor.
A prática de atividades físicas de baixo impacto também é recomendada, pois melhora a mobilidade, diminui a inflamação e aumenta a disposição do paciente.
Com diagnóstico, acompanhamento médico e apoio psicológico, é possível conviver com a artrite reumatoide de forma saudável, mantendo autonomia nas tarefas do dia a dia.
