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09 de novembro de 2025 - 21h15
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GERAL

Governo ainda não consegue mensurar danos causados por tornado no Paraná

Ministro Waldez Góes diz que momento exige solidariedade e ações urgentes para reconstrução das cidades

9 novembro 2025 - 18h45
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes,
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, - (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O governo federal ainda não tem a dimensão total dos danos provocados pelo tornado que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu e outras 11 localidades no centro-sul do Paraná. A avaliação foi feita neste domingo (9) pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que esteve na região ao lado de equipes técnicas para avaliar os estragos.

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Segundo o ministro, a prioridade agora é garantir abrigo, saúde e alimentação às famílias afetadas. "É preciso apoiar as famílias que estão precisando de assistência de saúde, alimentação e abrigo", afirmou.

Tornado causou mortes e destruição - De acordo com a Defesa Civil, 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu foi danificada. O tornado causou seis mortes — cinco na cidade mais afetada e uma em Guarapuava. Além das vítimas fatais, os prejuízos materiais incluem casas destruídas, escolas comprometidas, serviços de energia elétrica interrompidos e danos em espaços públicos.

A visita da comitiva federal incluiu áreas urbanas e rurais para identificar necessidades emergenciais. O ministro mencionou que já há previsão de R$ 15 milhões em recursos para reconstrução de uma escola e um ginásio no município.

Liberação de recursos será imediata - Góes ressaltou que os municípios não precisam esperar o levantamento completo dos danos para solicitar recursos emergenciais. “Se há uma informação de uma escola que foi destruída e já existe um orçamento da área construída que precisa ser feita, já é possível empenhar esse recurso”, explicou.

O governo federal orienta as prefeituras a apresentarem os pedidos o mais rápido possível para agilizar a liberação dos recursos. A ideia é evitar atrasos na resposta às demandas locais.

União entre os governos - O ministro pediu colaboração entre União, estados e municípios para atender a população com agilidade. “Nós não temos problema de recepcionar nenhuma demanda”, garantiu.

Góes também afirmou que a determinação do presidente Lula é de reconstruir as áreas atingidas com todos os recursos necessários. “Tudo o que for necessário para reconstruir a cidade de Rio Bonito do Iguaçu e outras cidades afetadas, o presidente Lula está determinando a mim e a outros colegas ministros que assim o façamos", disse.

Ações imediatas e suporte técnico - Como parte do suporte emergencial, o Ministério da Saúde enviou uma equipe da Força Nacional do SUS especializada em resposta a desastres, com profissionais de diversas áreas, incluindo saúde mental.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também atua no município com sua diretora de tecnologia da informação, Lea Bressy Amorim, que avalia a possibilidade de antecipar pagamentos e liberar benefícios assistenciais.

A Copel, concessionária de energia elétrica do estado, informou que já restabeleceu 49% da rede elétrica de Rio Bonito do Iguaçu.

Estado de calamidade - O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade pública no município. A medida autoriza a realização de gastos emergenciais fora dos limites usuais do orçamento e facilita o acesso a recursos federais.

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