
Uma sequência de terremotos assustou moradores da Venezuela entre a tarde de quarta-feira (24) e a manhã de quinta (25). Pelo menos dez tremores foram registrados, dois deles com magnitude superior a 6, segundo dados dos serviços geológicos dos Estados Unidos e da Colômbia.

#VENEZUELA | Pánico y desesperación vivió una familia en el estado de Zulia tras el #sismo de magnitud 6.3.#Sismo #Temblor #earthquake #terremoto #Maracaibo pic.twitter.com/MYvNpr7i16
— Rochex R. Robinson Bonilla (@RochexRB27) September 25, 2025
Os abalos atingiram principalmente o Estado de Zulia, no oeste do país, onde moradores relataram sentir pelo menos três terremotos seguidos em regiões como Maracaibo, San Cristóbal e Mérida. As cidades de Mene Grande e Bachaquero, ambas produtoras de petróleo, foram apontadas como epicentros dos tremores mais intensos.
Venezuela #Temblor #Sismo #Terremoto lo que faltaba.
— ECMY (@ECMY12) September 25, 2025
Dios nos cubre con tú manto sagrado pic.twitter.com/LOEk48YWSC
De acordo com o Serviço Geológico Colombiano, um dos terremotos mais fortes teve magnitude 6,3 e profundidade considerada rasa, o que intensificou a percepção de impacto nas cidades próximas. Outro, de magnitude 6,2, também foi sentido amplamente e chegou a causar pequenos danos em prédios e hospitais, principalmente em Maracaibo.
A atividade sísmica registrada nas últimas horas é considerada a mais intensa na Venezuela desde 2018, quando um terremoto de magnitude 7,3 foi registrado.
Apesar do susto, as autoridades locais informaram que não houve mortes ou feridos. “Não temos vítimas ou feridos devido a esse movimento sísmico”, afirmou o governador de Zulia, Luis Caldera. Ele confirmou que houve danos leves em estruturas como uma igreja e unidades de saúde da região.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, também confirmou que não houve registros de danos graves.
Os efeitos dos terremotos não se limitaram à Venezuela. Cidades do leste da Colômbia, como Bucaramanga, também sentiram os abalos, embora sem relatos de danos significativos.
Cerca de 80% da população da Venezuela vive em áreas classificadas como de risco sísmico elevado. Os tremores desta semana reacendem a lembrança de terremotos anteriores que causaram tragédias no país. Entre os mais graves estão os ocorridos em 1997, em Cariaco (73 mortes), e em 1967, em Caracas (283 mortes e mais de 2 mil feridos).
