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VÍDEO: Terremoto na Rússia aciona alerta global e entra para lista dos maiores da história

Tremor de magnitude 8,8 no Pacífico causa ondas de tsunami e é comparado a abalos históricos como os do Japão e Chile

30 julho 2025 - 10h45Redação
Imagem de vídeo divulgada pelo Ministério Russo de Situações de Emergência mostra socorristas inspecionando um prédio de jardim de infância danificado na região de Kamchatka, na Rússia, após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a costa e provocar um tsun
Imagem de vídeo divulgada pelo Ministério Russo de Situações de Emergência mostra socorristas inspecionando um prédio de jardim de infância danificado na região de Kamchatka, na Rússia, após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a costa e provocar um tsun - (Foto: Reprodução)

O terremoto de magnitude 8,8 que atingiu a costa da Rússia nesta quarta-feira (30) colocou o mundo em estado de alerta. O abalo sísmico, que gerou ondas de tsunami no Japão, Alasca e outras regiões do Pacífico, já é considerado um dos mais fortes registrados nas últimas décadas — e o maior desde o terremoto que causou o desastre nuclear de Fukushima, em 2011.

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O tremor disparou alertas no Havaí, América Central, América do Norte e em ilhas do Pacífico, com autoridades pedindo que moradores das áreas litorâneas buscassem terrenos mais altos. Especialistas afirmam que os riscos podem persistir por mais de 24 horas após o primeiro impacto.

Para entender a gravidade do terremoto que atingiu o Extremo Oriente russo, vale lembrar os maiores abalos sísmicos já registrados no mundo. Confira abaixo:

Os 10 maiores terremotos já registrados no planeta

1. Chile (1960) — Magnitude 9,5
O maior terremoto da história aconteceu na região de Valdivia, matando mais de 1.600 pessoas. O abalo provocou um tsunami que atravessou o Pacífico e causou destruição em diversos países.

2. Alasca, EUA (1964) — Magnitude 9,2
O tremor mais intenso dos Estados Unidos durou quase cinco minutos. Além do terremoto, um tsunami causou mortes e grandes deslizamentos. Foram mais de 130 vítimas.

3. Indonésia (2004) — Magnitude 9,1
O terremoto seguido de tsunami deixou 230 mil mortos em diversos países, com destaque para a Indonésia, que teve mais de 167 mil vítimas. Comunidades inteiras foram devastadas.

4. Japão (2011) — Magnitude 9,1
O abalo em Tohoku desencadeou um tsunami que atingiu a usina nuclear de Fukushima. Mais de 18 mil pessoas morreram. Foi o maior desastre nuclear desde Chernobyl.

5. Rússia (1952) — Magnitude 9,0
O terremoto em Kamchatka causou danos graves e gerou um tsunami com ondas de até 9 metros no Havaí, mas não houve mortes registradas.

6. Chile (2010) — Magnitude 8,8
Outro forte tremor no centro do Chile matou mais de 500 pessoas e provocou ondas de tsunami. A capital, Santiago, sentiu os efeitos por mais de um minuto.

7. Equador (1906) — Magnitude 8,8
O abalo na região de Esmeraldas causou cerca de 1.500 mortes. O tsunami resultante foi sentido até nos Estados Unidos e no Japão.

8. Alasca, EUA (1965) — Magnitude 8,7
O terremoto atingiu as Ilhas Rat e gerou um tsunami de 11 metros. Apesar da magnitude, os danos foram considerados leves.

9. Tibete (1950) — Magnitude 8,6
Cerca de 780 pessoas morreram após um forte tremor e grandes deslizamentos de terra. Uma onda de 7 metros se formou após o rompimento de um bloqueio natural no rio Subansiri.

10. Indonésia (2012) — Magnitude 8,6
Embora tenha causado poucos danos, o terremoto elevou a pressão sobre uma falha geológica já fragilizada, a mesma envolvida na tragédia de 2004.

Rússia volta à lista de terremotos extremos - Com o abalo desta semana, a Rússia se junta mais uma vez à lista dos maiores terremotos já registrados no planeta. A magnitude de 8,8 não só despertou alerta em diversos países, como reabriu discussões sobre a preparação das regiões costeiras frente a desastres naturais.

A comparação com o evento de Fukushima em 2011 ajuda a dimensionar o impacto potencial. Na época, além das mortes, o tsunami provocou um acidente nuclear de grandes proporções. O atual terremoto, embora ainda sob monitoramento, já gera preocupação por sua força e pelos possíveis efeitos secundários.

As autoridades pedem que moradores de áreas costeiras mantenham atenção às atualizações de alerta. Mesmo com ondas iniciais já identificadas, tsunamis secundários podem surgir.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos continua monitorando a atividade sísmica no Pacífico. Até o momento, não há confirmação de mortes relacionadas ao terremoto na Rússia, mas as próximas horas são consideradas críticas.

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