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SEGURANÇA

Suspeito do assalto ao Banco Central morre em confronto com a PM em Goiás

José Almeida Santana, o Pedro Bó, investigado por ligação com o PCC, reagiu à abordagem em Anápolis

23 novembro 2025 - 15h20Redação Estadão
Um dos participantes do maior assalto da história do Banco Central, José Almeida Santana, conhecido como Pedro Bó, morreu neste sábado, 22, após uma troca de tiros com policiais militares em Anápolis, em Goiás.
Um dos participantes do maior assalto da história do Banco Central, José Almeida Santana, conhecido como Pedro Bó, morreu neste sábado, 22, após uma troca de tiros com policiais militares em Anápolis, em Goiás. - (Foto: Divulgação/PM-GO)

José Almeida Santana, de 52 anos, conhecido como Pedro Bó e um dos participantes do histórico assalto ao Banco Central em 2005, morreu neste sábado (22) após trocar tiros com policiais militares em Anápolis, Goiás. Segundo a Polícia Militar, o confronto ocorreu no estacionamento de um supermercado, durante uma abordagem em que os agentes perceberam um volume suspeito na cintura do suspeito.

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Ao ser abordado, Pedro Bó teria reagido e efetuado disparos contra os policiais, que revidaram. Ferido, ele recebeu atendimento do Corpo de Bombeiros e foi encaminhado a um hospital da região, mas não resistiu.

A Polícia Militar informou que todo o material apreendido durante a ação foi entregue à autoridade policial, que dará continuidade às investigações. A corporação considera Pedro Bó um suspeito de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e de atuar em uma quadrilha especializada em roubos a bancos no chamado “Novo Cangaço”, modalidade criminosa marcada pelo uso de explosivos e armamento pesado em cidades do interior.

Além disso, ele também era investigado por envolvimento em uma rede internacional de tráfico de drogas com destino à Europa e à África Ocidental. A polícia goiana afirma que Santana tinha histórico de participação em diversos roubos a bancos e carros-fortes em vários Estados do país.

Pedro Bó ganhou notoriedade nacional ao ser condenado pela participação no assalto ao Banco Central em Fortaleza, em 2005, considerado até hoje o maior furto da história do Brasil. O grupo criminoso escavou um túnel de cerca de 80 metros para acessar o cofre da instituição e levar aproximadamente R$ 165 milhões. Pelo menos 14 pessoas foram condenadas por envolvimento direto no caso.

Santana teria atuado na escavação do túnel que permitiu a execução do crime, que permanece como um dos mais marcantes episódios de criminalidade no país.

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