
Subiu para 47 o número de mortos em decorrência das enchentes e deslizamentos de terra que atingem diversas regiões do México desde a semana passada. Outras 39 pessoas seguem desaparecidas, segundo informações das autoridades locais.

Desde el Centro de Comando Permanente en Veracruz, informamos que los tres órdenes de gobierno atienden la emergencia por lluvias en comunidades donde ya establecimos puentes aéreos para entregar ayuda y realizar traslados médicos; también trabajamos para restablecer caminos. En… pic.twitter.com/dmpbfRqLTm
— Claudia Sheinbaum Pardo (@Claudiashein) October 13, 2025
Os desastres são resultado das tempestades tropicais Priscilla e Raymond, que provocaram fortes chuvas e transbordamentos de rios na costa oeste do país, afetando especialmente os Estados de Veracruz, Hidalgo, Puebla e Querétaro.
A Coordenação Nacional de Proteção Civil do México informou que, até o domingo (12), foram confirmadas 18 mortes em Veracruz, 16 em Hidalgo, 9 em Puebla e 1 em Querétaro, onde uma criança foi soterrada. As equipes de resgate ainda enfrentam dificuldades para acessar áreas isoladas, e o número de vítimas pode aumentar conforme avançam os trabalhos.
Em Veracruz, um dos Estados mais atingidos, a chuva acumulada chegou a 540 milímetros entre os dias 6 e 9 de outubro. Na cidade petrolífera de Poza Rica, a água atingiu quatro metros de altura após o transbordamento do rio Cazones, destruindo casas e deixando milhares de moradores sem água e energia elétrica.
Diante da gravidade da situação, a presidente Claudia Sheinbaum convocou uma reunião com os governadores dos Estados mais afetados para coordenar a resposta emergencial. O governo criou uma ponte aérea para o envio de suprimentos, transporte médico e resgate de moradores. Também está previsto o início de um censo porta a porta a partir desta segunda-feira (13) para identificar e auxiliar as famílias atingidas.
As autoridades mexicanas mantêm o alerta máximo em regiões com risco de novos deslizamentos e inundações, enquanto as tempestades continuam a afetar comunidades no interior do país.
