Sesi e UEMS iniciam conversa para levar educação tecnológica à universidade

Sesi e UEMS discutem parceria para educação tecnológica - (Foto: Divulgação)

Um encontro entre a indústria e a universidade pode render frutos para a educação de Mato Grosso do Sul. Na manhã desta terça-feira (15), o superintendente do Sesi, Régis Borges, recebeu o reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Laerte Carvalho, para apresentar como a educação tecnológica já aplicada nas escolas do Sesi pode ser adaptada ao ambiente universitário.

A visita foi o primeiro passo de uma parceria com objetivo claro: aproximar a formação acadêmica das competências exigidas no mundo do trabalho. “A ideia é compartilhar nosso jeito de ensinar, que une teoria com prática e tecnologia com solução real. A UEMS pode aproveitar esse modelo para capacitar tanto seus alunos quanto seus professores”, explicou Régis Borges.

A conversa, apesar de institucional, teve tom direto e propositivo. Segundo Borges, a educação precisa se mover com o tempo, e o tempo agora pede conhecimento técnico e adaptável. “Do ensino básico ao superior, precisamos preparar pessoas que consigam atuar num mercado em constante mudança. Isso passa por formação em tecnologia desde cedo”, completou.

Sesi e UEMS discutem projeto conjunto para levar educação tecnológica à formação universitária em MS.

Do lado da UEMS, o reitor Laerte Carvalho saiu da reunião otimista. “Queremos construir esse projeto juntos. A educação tecnológica, que o Sesi já aplica com excelência, pode ser uma grande aliada na qualificação dos nossos estudantes e professores”, disse ele.

Carvalho destacou que a universidade já mantém outras parcerias com o Sistema Fiems em várias cidades do Estado. Agora, a nova proposta é investir em formação interna com base no modelo de educação do Sesi. A intenção é desenvolver um programa conjunto que possa ser aplicado em diferentes cursos e áreas do saber, sempre com foco em tecnologia, inovação e na realidade do mercado.

“Estamos em um Estado que cresce muito rápido, e isso exige que nossas universidades acompanhem esse ritmo. A educação tecnológica pode ser uma ponte entre a sala de aula e o mundo real. E o Sesi já faz isso muito bem”, completou o reitor.

O projeto ainda está na fase inicial, mas as duas instituições pretendem dar forma a essa ideia nos próximos meses. A expectativa é que as ações comecem a ser estruturadas em breve, com envolvimento direto de professores, especialistas e equipes técnicas de ambos os lados.

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