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Serviços crescem 2,2% em junho em MS e recuperam parte da perda de maio

Setor registra melhora após queda no mês anterior; alta no semestre é de 2,8%, segundo dados do IBGE

14 agosto 2025 - 13h55Redação
Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 2,2% no setor de serviços em junho, segundo o IBGE
Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 2,2% no setor de serviços em junho, segundo o IBGE - (Foto: Divulgação)

O setor de serviços em Mato Grosso do Sul cresceu 2,2% em junho, após ter recuado 3,0% em maio. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma retomada parcial e coloca o estado entre os cinco com maior alta no país no período.

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O desempenho de MS superou a média nacional, que registrou avanço de 0,3%. Tocantins (4,5%), Distrito Federal (2,3%), Espírito Santo (0,9%) e Paraná (0,8%) lideraram os crescimentos entre as 27 unidades da federação. Já Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-0,2%) e Rio de Janeiro (-0,6%) tiveram as principais quedas e puxaram a média do país para baixo.

Na comparação com junho de 2024, o setor de serviços em Mato Grosso do Sul cresceu 3,8%. No acumulado de janeiro a junho de 2025, o avanço é de 2,8% frente ao mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, o setor ainda apresenta retração, mas o indicador melhorou: o volume de serviços no estado caiu 3,0%, frente à queda de 3,6% registrada até maio.

A PMS acompanha o desempenho dos serviços prestados às empresas, como transportes, tecnologia da informação, serviços administrativos e profissionais, excluindo atividades financeiras.

Em junho, apenas 11 estados apresentaram crescimento no volume de serviços, reforçando a tendência de recuperação regionalizada. No confronto com junho de 2024, 19 estados tiveram alta, com destaque para São Paulo (4,0%), Distrito Federal (13,4%), Rio Grande do Sul (4,5%) e Mato Grosso (7,8%). Por outro lado, Bahia (-2,8%), Goiás (-1,6%) e Pernambuco (-1,4%) tiveram as maiores quedas.

No acumulado de janeiro a junho, 20 estados fecharam o semestre no azul. São Paulo (3,9%) teve o maior impacto positivo, seguido por Rio de Janeiro (2,0%), Distrito Federal (7,9%) e Santa Catarina (4,6%). O Rio Grande do Sul (-8,5%) foi o estado com pior desempenho no período.

O setor de serviços é o principal motor da economia brasileira, com forte peso na geração de renda e empregos, especialmente entre micro e pequenas empresas.

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