
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) o Acordo Marco do Mercosul, que abre as portas para engenheiros, arquitetos, agrônomos, geólogos e agrimensores exercerem suas profissões em países do bloco sem a necessidade de revalidar diplomas.

A proposta, relatada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), permite registro provisório de até quatro anos, garantindo mobilidade e reduzindo a burocracia para profissionais de áreas estratégicas. A matéria segue agora para promulgação.
Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho pediu urgência para a votação. Ele agradeceu o apoio da presidente do Crea-MS, Vânia Melo, e de lideranças do setor que acompanharam de perto a tramitação.
Para o parlamentar, o acordo representa um avanço histórico para estados de fronteira, como Mato Grosso do Sul. “Essa medida elimina barreiras artificiais e aproxima os povos. Vai impulsionar projetos, facilitar a logística e gerar empregos”, afirmou.
O presidente do Confea, Vinícius Marchese, comemorou a conquista. “Essa aprovação é um marco para o intercâmbio profissional no Mercosul”, disse.
Além de ampliar oportunidades, o acordo deve ganhar força com a Rota Bioceânica, corredor rodoviário que ligará o Brasil aos portos do Chile, reduzindo em até 10 mil quilômetros o caminho até os mercados da Ásia.
Na manhã desta quinta-feira (2), o governador Eduardo Riedel e o presidente do Paraguai, Santiago Peña, visitaram as obras da ponte internacional que integra o corredor, reforçando a cooperação entre os países.
