
Sean “Diddy” Combs, rapper e empresário de 55 anos, foi condenado a 4 anos e 2 meses de prisão nos Estados Unidos, após ser considerado culpado por transporte para fins de prostituição. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (3) pelo juiz Arun Subramanian, em Nova York. Acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão, foram rejeitadas.

O tribunal também determinou multa de US$ 500 mil. A promotoria havia solicitado pena de pelo menos 11 anos, enquanto a defesa pedia 14 meses, alegando arrependimento e considerando o período já cumprido na prisão desde setembro de 2024.
Antes da audiência, Combs e a ex-namorada Cassie Ventura enviaram cartas ao juiz. Ele pediu perdão às vítimas e destacou seu arrependimento. Cassie, por sua vez, enfatizou o impacto negativo do comportamento do rapper em várias vidas.
Durante a audiência, seis filhos adultos de Combs falaram em defesa do pai, ressaltando mudanças pessoais e arrependimento. A defesa apresentou ainda vídeo de 11 minutos destacando conquistas e projetos sociais do rapper, com o objetivo de reforçar seu caráter.

Combs se dirigiu pessoalmente ao juiz, pedindo “misericórdia” e afirmando que deseja ser um pai e filho presente. Ele reconheceu os erros cometidos e declarou estar disposto a cumprir todas as condições impostas pelo tribunal.
O juiz, no entanto, afirmou que a sentença precisa ser severa para enviar uma mensagem clara: a exploração e violência contra mulheres serão punidas de forma consistente. Ele considerou a trajetória de Combs, mas destacou que a corte não poderia garantir que o rapper não repetiria crimes semelhantes se fosse libertado.
