O governador Eduardo Riedel (PP) aproveitou a mensagem de Natal e Ano Novo, publicada nesta quarta-feira (24) em suas redes sociais, para defender um fim de ano com menos tela e mais convivência em família. No vídeo, ele diz encerrar 2025 com sentimento de “dever cumprido”, fala em desafios que ainda precisam ser enfrentados e pede que o Natal seja vivido “longe dos celulares” e com mais “olho no olho” entre parentes.
“A gente chega nesse final de 2025 com muita dedicação realizada, muita expectativa para o ano de 2026, mas com o sentimento de dever cumprido, de um estado que tem dado muitas oportunidades e alegrias para toda sua população”, afirmou o governador no vídeo publicado no Instagram.
Riedel também ressaltou que, apesar do balanço positivo, ainda há problemas a serem enfrentados na gestão estadual. “A gente está muito consciente também dos desafios que nós temos pela frente, que serão ultrapassados dia a dia com muito trabalho”, completou.
Ao falar especificamente sobre o Natal, o governador destacou o caráter de pausa e reflexão do período e defendeu um distanciamento, ainda que momentâneo, da rotina digital para priorizar a convivência familiar.
“Natal é sempre um tempo onde a gente para, faz reflexões, convive mais em família, deixa de lado um pouco, às vezes, o telefone, para poder conversar mais diretamente com aqueles familiares todos, que no dia a dia é meio corrido. E como isso é rico, como é importante para a vida da gente conversar olho no olho, poder escutar, ouvir o filho, o pai, a mãe e o sobrinho, que são quem realmente importa na vida da gente”, afirmou.
Na mesma mensagem, Riedel desejou paz e saúde aos sul-mato-grossenses e reforçou o pedido para que as festas de fim de ano sejam um momento de presença real, e não apenas de troca de mensagens pelo celular.
Além da reflexão sobre o Natal, o governador projetou um 2026 de continuidade do desenvolvimento econômico e social do Estado. Ele disse esperar um ano com mais oportunidades para a população e reforçou que os resultados dependem do esforço conjunto entre governo e sociedade.
“Que esse ano de 2026 venha, acima de tudo, com muita saúde para todos, com muita oportunidade gerada, que a gente consiga avançar ainda mais nesse estado”, afirmou. Em seguida, destacou o papel da população nesse processo: “Isso depende do trabalho de cada um dos sul-mato-grossenses”.
Riedel encerrou a mensagem desejando boas festas aos moradores de Mato Grosso do Sul. “Feliz Natal e excelente Ano Novo a cada um de vocês. E que a gente siga firme nessa trajetória de um estado cada vez melhor para se viver”, concluiu.
Além do tom de balanço e agradecimento, o período de fim de ano marca também o início das férias oficiais do governador. Riedel já formalizou o pedido de afastamento para recesso entre 29 de dezembro e 16 de janeiro, conforme documento enviado à Assembleia Legislativa em novembro.
Como o período supera 15 dias, o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), assumirá o comando do Executivo estadual durante a ausência do titular. Na solicitação, o governador informou apenas que se ausentará do Estado, sem detalhar o destino ou confirmar viagem internacional. No ano passado, ele passou as festas de fim de ano no Rio de Janeiro (RJ) com a família, informação que não foi repetida na documentação deste ano.
A mensagem de fim de ano veio na esteira da última agenda oficial de Riedel com a área econômica do governo. Nesta quarta-feira (24), o governador se reuniu com a equipe responsável pelas finanças estaduais para fazer um balanço do exercício e avaliar os resultados alcançados em 2025.
Segundo o próprio Riedel, o encontro marcou o fechamento do ano fiscal e serviu para analisar dados e definir os próximos passos da gestão. “Última reunião de 2025 com a equipe econômica. Fechamento do ano fiscal, análise dos dados e definições das próximas ações”, registrou nas redes sociais.
Ao combinar balanço de gestão, mensagem de fé e apelo por mais convivência familiar, o governador buscou reforçar a ideia de que o avanço do Estado passa tanto pelas decisões econômicas e administrativas quanto pelo envolvimento das pessoas em suas relações mais próximas – de preferência, como ele mesmo destacou, com menos celular e mais conversa “olho no olho”.
