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Réveillon no Rio pode ter chuva e mar agitado, aponta previsão

Mesmo com festa reconhecida como a maior do mundo, virada para 2026 na capital fluminense deve ocorrer sob céu nublado, pancadas isoladas e alerta de ressaca

31 dezembro 2025 - 14h55
Réveillon no Rio de Janeiro deve ter céu nublado, chance de chuva e alerta de ressaca durante a virada para 2026.
Réveillon no Rio de Janeiro deve ter céu nublado, chance de chuva e alerta de ressaca durante a virada para 2026. - (Foto: Imagem ilustrativa/A Crítica)

Após o Guinness World Records reconhecer o réveillon do Rio de Janeiro como o maior do planeta, moradores e turistas que vão acompanhar a chegada de 2026 na capital fluminense devem se preparar para um cenário de instabilidade climática. A previsão indica céu nublado, possibilidade de chuva e mar agitado durante a noite desta quarta-feira, 31, e a madrugada do primeiro dia do ano.

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De acordo com boletim divulgado pelo Centro de Operações e Resiliência (COR), da Prefeitura do Rio, o último dia de 2025 e as primeiras horas de 2026 devem ter céu “parcialmente nublado a nublado”, com chance de “pancadas de chuva isoladas”. O vento deve soprar de forma moderada, na direção oeste-noroeste, enquanto as temperaturas permanecem estáveis ao longo do período.

Temperatura elevada na virada do ano - Mesmo com a possibilidade de chuva, o calor deve marcar presença na virada. Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a temperatura prevista para o momento exato da virada, à 0h de 2026, é de 26,7°C.

A sensação térmica, no entanto, será mais elevada, chegando a 29,5°C a dois metros do solo. O dado reforça a combinação típica do verão carioca, com calor intenso, alta umidade e possibilidade de chuva em pontos isolados da cidade.

Além da instabilidade no tempo, a Defesa Civil emitiu alerta para risco de ressaca a partir da tarde desta quarta-feira. O aviso vale para a faixa de mar que vai da capital fluminense até o município de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.

Segundo o comunicado, são esperadas ondas de até 2,5 metros. A orientação é para que moradores e turistas evitem entrar no mar, especialmente durante os períodos de maré alta, reduzindo o risco de acidentes.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, emitiu alerta meteorológico de “perigo” de chuva para a maior parte do território do Estado do Rio de Janeiro. O aviso inclui áreas da capital, da Região Metropolitana e do interior.

O alerta não se restringe ao Rio. Segundo o Inmet, a faixa de instabilidade começa no leste de Mato Grosso, passa por Goiás e avança em direção a Minas Gerais e São Paulo, alcançando o litoral norte paulista e quase toda a faixa litorânea do Rio de Janeiro, com exceção do extremo norte do Estado.

Chuva também atinge outras regiões do país - O risco de chuva intensa também aparece em áreas do Sul do país. O Inmet aponta perigo de chuva no interior do oeste do Rio Grande do Sul, além de Santa Catarina e Paraná. Nessas duas unidades da federação, o alerta inclui tanto regiões internas quanto áreas do litoral.

Fora do Sul e do Sudeste, grande parte do Estado do Amazonas também está sob aviso de perigo para chuva, indicando um cenário de instabilidade espalhado por diferentes regiões do país neste fim de ano.

Por outro lado, há uma extensa faixa do litoral brasileiro com previsão de tempo firme. Do litoral do Espírito Santo até a metade sul do litoral do Amapá, a tendência é de ausência de chuva. Dentro desse trecho, a única capital com possibilidade de precipitação nesta quarta-feira é Fortaleza, que aparece no boletim do Inmet com alerta de “perigo potencial”.

Apesar das condições climáticas adversas, a programação do réveillon no Rio segue mantida. A cidade espera milhões de pessoas em pontos tradicionais, como Copacabana, para acompanhar a virada do ano com shows, queima de fogos e celebrações religiosas, como os cultos em homenagem a Iemanjá.

A recomendação das autoridades é para que o público acompanhe as atualizações meteorológicas, siga as orientações da Defesa Civil e evite áreas de risco, especialmente no mar, durante a passagem de ano.

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